Migrantes e refugiados em Mohamed: um menino afegão, de Fernando Vaz
DOI:
https://doi.org/10.1590/2316-4018586Palavras-chave:
literatura juvenil brasileira, imigração, pertencimentoResumo
A literatura juvenil, por se voltar para um público específico, constituído por jovens leitores cada vez mais imersos em um mundo globalizado, assume um papel importante na reflexão sobre a mobilidade humana na contemporaneidade e os impasses advindos da necessidade de se viver junto. Mohamed: um menino afegão, de Fernando Vaz (2002), tematiza o drama de um menino muçulmano que vive em meio à guerra no Afeganistão. Por meio da análise da obra, este artigo objetiva mostrar como essa narrativa apresenta estratégias composicionais que proporcionam ao leitor ao mesmo tempo uma empatia e um estranhamento com a cultura do outro. Para tanto, serão consideradas as reflexões de Maria Zilda Cury (2006), Fanny Mahy (2016), Zygmunt Bauman (2017), entre outros.
Downloads
Referências
MAHY, Fanny (2016). L’immigration dans la littérature jeunesse. Vers une compréhension du monde dans lequel on vit. @nalyses ”“ Revue des Littératures Franco-Canadiennes et Québécoise, Ottawa, v. 11, n. 2, printemps-été. Disponível em: https://bit.ly/2m62ORn Acesso em: 26 fev. 2019.
RESENDE, Beatriz (2014). Possibilidades da escrita literária no Brasil. In: RESENDE, Beatriz; FINAZZI-AGRÓ, Ettore (Org.). Possibilidades da nova escrita literária no Brasil. Rio de Janeiro: Revan. p. 9-24.
VAZ, Fernando (2002). Mohamed: um menino afegão. São Paulo: FTD.
ZYGMUNT, Bauman (2004). Estranhos à nossa porta. Rio de Janeiro: Zahar.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os(as) autores(as) mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons de Atribuição-Não Comercial 4.0, o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
b) Os(as) autores(as) têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
d) Os(as) autores(as) dos trabalhos aprovados autorizam a revista a, após a publicação, ceder seu conteúdo para reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais e similares.
e) Os(as) autores(as) assumem que os textos submetidos à publicação são de sua criação original, responsabilizando-se inteiramente por seu conteúdo em caso de eventual impugnação por parte de terceiros.