A narrativa entre aspas de Bernardo Carvalho:
legitimação e paratopia em um estudo de Onze: uma história
DOI:
https://doi.org/10.1590/2316-4018389Resumen
A situação paratópica do escritor latino-americano e a questão da legitimação são os pontos de partida desta reflexão, concentrada na análise do romance Onze: uma história, de Bernardo Carvalho. As relações entre local e global; entre as políticas de autor e políticas do texto, bem como o lugar da ficção brasileira no contexto das narrativas contemporâneas serão investigados na máquina textual de Carvalho visando a uma reflexão acerca dos alcances e limites de sua escrita em face de uma modernidade constituída por deslocamentos, cruzamentos e diluição das fronteiras políticas, geográficas e narrativas.
Descargas
Citas
ASSIS, Joaquim Maria Machado de (1986). Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguillar. v. 3, p. 798-801.
BOSI, Alfredo (2001). “Entrevista”. In: Rodapé: crítica de literatura brasileira contemporânea. São Paulo: Nankin Editorial. p. 13-7.
BOURDIEU, Pierre (1967). “Campo intelectual y proyecto creador”. In: POUILLON, Jean (Org.). Problemas del estructuralismo. México: Siglo Veintiuno Editores.
CARVALHO, Bernardo (1995). Onze: uma história. São Paulo: Companhia das Letras.
______ (1998). Teatro. São Paulo: Companhia das Letras.
______ (2004). Aberração. São Paulo: Companhia das Letras.
______ (2010). “O agente da solidão”. In: PELLANDA, Luís Henrique (Org.) As melhores entrevistas do rascunho. Porto Alegre: Arquipélago Editorial. v. 1.
CHAREAUDEU, Patrick e MAINGUENEAU, Dominique (2008). Dicionário de análise do discurso. 2. ed. São Paulo: Contexto.
DERRIDA, Jacques (1990). Do espírito. Campinas: Papirus.
GENETTE, Gérard (1982). Palimpsestes: la littérature au second degré. Paris: Seuls.
ISER, Wolfgang (1980). The act of reading: a theory of aesthetic response. Baltimore: London: The John Hopkins University Press.
LIMA, Luiz Costa (1966). Por que literatura. Petrópolis: Vozes. p. 15.
______ (2002). Intervenções. São Paulo: Edusp.
MANGUENEAU, Dominique (2001). O contexto da obra literária. São Paulo: Martins Fontes.
OLIVEIRA, Paulo César Silva de (2010a). Poética da distensão (entre a transcrição da paisagem e a escritura do caminho: crítica e desconstrução no Grande sertão: veredas). Manaus: Edições Muiraquitã.
______ (2010b). “No aqui e agora da ficção brasileira: uma leitura de O filho da mãe, de Bernardo Carvalho”. Revista Uniabeu. Rio de Janeiro. v. 3, p. 57-69. Disponível em: <http://www.uniabeu.edu.br>.
______ (2009). “Derrida e Heidegger: estratégias da desconstrução”. Revista Eletrônica Cadernos da FaEL. Disponível em: <http://www.unig.br/cadernosdafael>. v. 2, n. 5, mai.-ago.
______ (2007). “Que narrativa, que história? Sobre a errância na prosa de Bernardo Carvalho”. In: Anais do XI Encontro Regional da Abralic. São Paulo: USP/Abralic. p. 1-10.
______ (2004). “História em ruínas no jogo fi ccional: a escritura radical de Bernardo Carvalho”. In: Anais do IX Congresso Internacional Abralic. Porto Alegre: UFRGS/Abralic. v. 1, p. 1-8.
______ (1999). “Literatura e pensamento: Heidegger e Derrida em questão”. In: Fronteiras da literatura: discursos transculturais. Rio de Janeiro: Relume-Dumará. v. 2, p. 19-23.
PELLANDA, Luís Henrique (Org.) (2010). As melhores entrevistas do rascunho. Porto Alegre: Arquipélago Editorial. v. 1.
SCHOLLHAMMER, Karl Erik (2009). Ficção brasileira contemporânea. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
SPIVAK, Gayatri Chakravorty (2010). Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:
a) Los (los) autores (s) conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, siendo el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons de Atribución-No Comercial 4.0, lo que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría del trabajo y publicación inicial en esta revista.
b) Los autores (a) tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y reconocimiento publicación inicial en esta revista.
c) Los autores tienen permiso y se les anima a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) después del proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la citación del trabajo publicado (ver el efecto del acceso libre).
d) Los (as) autores (as) de los trabajos aprobados autorizan la revista a, después de la publicación, ceder su contenido para reproducción en indexadores de contenido, bibliotecas virtuales y similares.
e) Los (as) autores (as) asumen que los textos sometidos a la publicación son de su creación original, responsabilizándose enteramente por su contenido en caso de eventual impugnación por parte de terceros.