Contra todos los fuegos, el fuego: la venganza como resistencia en Antonio Callado

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/2316-4018631

Palabras clave:

venganza, pueblos indígenas, campesinos, régimen militar

Resumen

Este ensayo analiza el reportaje O esqueleto na lagoa verde (1953) y las novelas Quarup (1967) y A expedição Montaigne (1982), de Antonio Callado, a partir del tema de la venganza como posibilidad de resistencia y construcción de futuro contra el autoritarismo del régimen militar y el proceso colonial. Los personajes indígenas y los campesinos representan la disputa por la tierra aliada a una disputa discursiva y de conocimiento, por lo que se entienden los gestos incendiarios de la revuelta como formas de cuestionar quiénes tienen derecho a la violencia en Brasil y a quiénes les interesa el discurso de paz.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ARRIGUCCI JR., Davi (2010). O sumiço de Fawcett [posfácio]. In: CALLADO, Antonio. O esqueleto na lagoa verde: ensaio sobre a vida e o sumiço do coronel Fawcett. São Paulo: Companhia das Letras.

ASCENSO, Gabriel (2020). 119 A paz. Pandemia crítica. Disponível em https://www.n-1edicoes.org/textos/114 Acesso em: 15 set. 2021.

BASTOS, Alcmeno (2000). A história foi assim: o romance político brasileiro dos anos 70/80. Rio de Janeiro: Caetés.

BENJAMIN, Walter (1994). Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense.

CALLADO, Antonio (1953/2010). O esqueleto na lagoa verde: ensaio sobre a vida e o sumiço do coronel Fawcett. São Paulo: Companhia das Letras.

CALLADO, Antonio (1965/1979). Tempos de Arraes: a revolução sem violência. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

CALLADO, Antonio (1967/2014). Quarup. Rio de Janeiro: José Olympio.

CALLADO, Antonio (1972/2014). Bar Don Juan. Rio de Janeiro: José Olympio.

CALLADO, Antonio (1976/2014). Reflexos do Baile. Rio de Janeiro: José Olympio.

CALLADO, Antonio (1981/2014). Sempreviva. Rio de Janeiro: José Olympio.

CALLADO, Antonio (1982/2014). A Expedição Montaigne. Rio de Janeiro: José Olympio.

CASTRO, Eduardo Viveiros; CUNHA, Manoela Carneiro (1985). Vingança e temporalidade: os Tupinambás. Anuário Antropológico, v. 10, n. 1, p. 191-208. Disponível em https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6354 Acesso em: 20 set. 2021.

CLASTRES, Pierre (2004). Arqueologia da violência: pesquisas de antropologia política. São Paulo: Cosac & Naify.

CHIAPPINI, Ligia. “Callado e a vocação empenhada do romance brasileiro”. In: CALLADO, Antonio. A expedição Montaigne. Rio de Janeiro: José Olympio, 2014.

DERRIDA, Jacques (2005) O perdão, a verdade, a reconciliação: qual gênero? In: NASCIMENTO, Evandro. Jacques Derrida: pensar a desconstrução. São Paulo: Estação Liberdade.

DIDI-HUBERMAN, Georges (2012). Quando as imagens tocam o real. Pós: Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes da EBA/UFMG, Belo Horizonte, v. 2, n. 4, p. 206-219.

DINIZ, Clarissa (2020). Street fight, vingança e guerra: artistas indígenas para além do “produzir ou morrer”. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 14, n. 1, p. 68-88. Disponível em: https://www.seer.ufrgs.br/EspacoAmerindio/article/view/102736/58302 Acesso em: 20 set. 2021.

ESBELL, Jaider (2021). Universos que se espelham nas artes. Teatro e os povos indígenas. Disponível em: https://www.n-1edicoes.org/universos-que-se-espelham-nas-artes? Acesso em: 30 set. 2021.

FIOROTTI, Devair Antonio (2020). Os macuxis riem com o jabuti ou da traquinagem ao questionamento pelo riso. Revista Brasileira de Literatura Comparada, v. 22, n. 39. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rblc/a/FWjn5638h9xZmH8X55NknkC/?lang=pt Acesso em: 30 set. 2021.

GERMANO, Idilva (2005). Florestas, índios e sabiás: itinerários dos símbolos românticos da nacionalidade na ficção de Antonio Callado. Revista de Letras, Fortaleza, v. 1-2, n. 27, p. 17-26. Disponível em: http://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/17422/1/2005_art_impgermano.pdf Acesso em: 20 set. 2021.

GROSSMAN, Jonathan (2000). Violência e silêncio: reescrevendo o futuro. História oral, Revista da Associação Brasileira de História Oral, v. 3, p. 7-24.

GUERRAS DO BRASIL. DOC. Direção: Luiz Bolognesi. Produção de Laís Bodanzky e Buriti Filmes. Brasil: Netflix, 2019.

KIENING, Christian (2014). O sujeito selvagem: pequena poética do Novo Mundo. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo.

KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce (2015). A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. São Paulo: Companhia das Letras.

MOMBAÇA, Jota (2016). Rumo a uma redistribuição desobediente de gênero e anticolonial da violência. Oficina de Imaginação Política e 32ª Bienal de São Paulo. Disponível em: https://issuu.com/amilcarpacker/docs/rumo_a_uma_redistribuic__a__o_da_vi Acesso em: 20 set. 2021.

ROSA, Guimarães (1956/2001). Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

ROTHER, Larry (2019). Rondon, uma biografia. Rio de Janeiro: Objetiva.

SCOTT, James (2013). A dominação e a arte da resistência: discursos ocultos. Lisboa: Letra livre.

STENGERS, Isabelle (2011). Cosmopolitics. University of Minnesota Press.

STENGERS, Isabelle (2018). A proposição cosmopolítica. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, São Paulo, n. 69, p. 442-464. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/145663 Acesso em: 20 set. 2021.

SÜSSEKIND, Flora (1990). O Brasil não é longe daqui: o narrador, a viagem. São Paulo: Companhia das Letras.

TAYLOR, Diana (2013). O arquivo e o repertório: performance e memória cultural nas Américas. Belo Horizonte: Editora UFMG.

Publicado

2021-06-14

Cómo citar

Humberto Torres, J. . (2021). Contra todos los fuegos, el fuego: la venganza como resistencia en Antonio Callado. Estudos De Literatura Brasileira Contemporânea, (63), 1–14. https://doi.org/10.1590/2316-4018631

Número

Sección

Sección Tema Libre