Assinatura e autoria em Budapeste, de Chico Buarque, e Divórcio, de Ricardo Lísias

Autores/as

  • Cristian Molina Universidad Nacional de Rosario

DOI:

https://doi.org/10.1590/2316-40185011

Resumen

Neste artigo, trabalho a relação entre a assinatura e autoria nos romances Budapeste, de Chico Buarque, e Divórcio, de Ricardo Lísias. Explorarei o gesto da autoria como elemento à margem e inexpressivo, que se torna presente pelo uso das assinaturas de autor que as duas ficções fazem. Na de Lísias, como jogo de espelhos entre um ghostwriter que se torna reconhecido em um país estrangeiro, e em Chico Buarque, na medida em que a imagem de escritor cresce a partir da publicação do livro. Além disso, analisarei a versão cinematográfica de Walter Carvalho, Budapeste (2009), que redefine o mesmo jogo do romance, mas agora no cinema, abrindo uma área de autoria coletiva sobre a ficção. Em Divórcio, Ricardo Lísias escreve um jogo de correspondência entre a assinatura, o narrador e a personagem, mas a partir de uma desvalorização da imagem do autor que escreve. Essas duas formas permitem-me repensar o que significa ser um autor e ler algumas das condições da ficção brasileira do presente.

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Publicado

2017-01-28

Cómo citar

Molina, C. (2017). Assinatura e autoria em Budapeste, de Chico Buarque, e Divórcio, de Ricardo Lísias. Estudos De Literatura Brasileira Contemporânea, (50), 172–186. https://doi.org/10.1590/2316-40185011

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Sección Temática