Espaços ficcionalizados em Desterro, de Luis S. Krausz:

um ensaio em geografia literária

Autores/as

  • Georg Wink Universidade de Copenhague

DOI:

https://doi.org/10.1590/2316-4018453

Resumen

A maioria dos textos ficcionais pode ser localizada geograficamente, no que diz respeito a cenário e enredo, sendo que essas localizações são concebidas de múltiplas maneiras, entre a imaginária e a realista. A partir dessa premissa óbvia, analiso o romance contemporâneo Desterro: memórias em ruínas (2011), de Luis S. Krausz, que oferece uma copiosa presença de espaços reais ficcionalizados, embora em parte históricos. Através da análise, pretendo experimentar uma metodologia particular, desenvolvida recentemente sob a denominação “geografia literária”. Essa abordagem implica, primeiramente, em analisar tanto questões relevantes à relação entre texto e espaço quanto as várias formas de referenciar espaços geográficos (indicar, suprimir, anonimizar, transformar) e as funções narrativas atribuídas aos espaços ficcionalizados. Num segundo passo, e ainda de acordo com o método, os resultados serão sistematizados, comparados e apresentados por meio da geração de mapas, com o propósito de averiguar a potencialidade e as limitações da interpretação cartografada. 

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Citas

KRAUSZ, Luis S. (2011). Desterro: memórias em ruínas. São Paulo: Tordesilhas.

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Publicado

2015-03-28

Cómo citar

Wink, G. (2015). Espaços ficcionalizados em Desterro, de Luis S. Krausz:: um ensaio em geografia literária. Estudos De Literatura Brasileira Contemporânea, (45), 49–64. https://doi.org/10.1590/2316-4018453