Between worlds:

men, serpents and fishes in two baniwa myths

Authors

  • Gabriel Albuquerque Universidade Federal do Amazonas (Ufam)
  • Luiza Garnelo Instituto Leônidas e Maria Deane, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

Abstract

The mythical indigenous narratives collected and published since the 19th century have proved to be a fertile ground for discussions that have been established predominantly in Anthropology. Gradually, literary studies have been taking part in this discussion, expanding the research of oral narratives and the place of myth in the writings produced by Amazonian indigenous populations. Supported by both literary studies and anthropology, this article seeks to interpret two myths that compose the collection Culture, school, tradition: myth library at Baniwa School (2004).

Downloads

Download data is not yet available.

References

ALBUQUERQUE, Gabriel A. S. (2009) Brasil, Brasis: insulamento e produção literária no Amazonas. In: RIOS, Otávio. (Org.). O Amazonas deságua no Tejo: ensaios literários. Manaus: UEA. p. 49-60.

BATISTA, Josely Viana (2011). Roça barroca. São Paulo: Cosac Naify.

CARTER, Angela (2007). 103 contos de fadas. Tradução de Luciano Viera Machado. São Paulo: Companhia das Letras.

CASTRO, Eduardo Viveiros (1996). Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio. Mana, Rio de Janeiro, v. 2, n. 2, p. 115- 144.

CASTRO, Eduardo Viveiros (2002). Perspectivismo e multinaturalismo na América indígena. In: CASTRO, Eduardo Viveiros. A inconstância da alma selvagem. São Paulo: Cosac Naify. p. 345-400.

CASTRO, Eduardo Viveiros de (1992). O mármore e a murta. Revista de Antropologia, São Paulo, v. 35, p 21-74.

CESARINO, Pedro de Niemeyer (2006). De duplos e estereoscópios: paralelismo e personificação nos cantos xamanísticos ameríndios. Mana, Rio de Janeiro, v. 12, n. 1, p. 105-135.

CURTIUS, Ernest Robert (1996). Literatura europeia e Idade Média latina. Tradução de Paulo Rónai e Teodoro Cabral. São Paulo: Edusp.

DESCOLA, Philippe (2001). Construyendo naturalezas: ecologia simbólica y práctica social. In: DESCOLA, Philippe; PÁLSSON, Gísli (Coord.). Naturaleza y sociedad: perspectivas antropologicas. México: Siglo Veintiuno. p.101-123.

FALEIROS, Álvaro (2012). Emplumando a grande castanheira. Estudos Avançados, São Paulo, v. 26, n. 76, p. 57-74.

FIOROTTI, Devair A. (2015). Os cantos indígenas Macuxi e Taurepang: possibilidades. Revista Philologus, ano 21, n. 63, p. 1.650-1.961, set./dez.

GARNELO, Luiza (2007). Cosmologia, ambiente e saúde: mitos e ritos alimentares Baniwa. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 14, supl., p. 191-212.

GARNELO, Luiza (2009). Comendo e bebendo entre os Baniwa. In: GARNELO, Luiza; GILDA, Baré. Comidas tradicionais indígenas do Alto Rio Negro. Manaus: Edua. p. 67-79.

GARNELO, Luiza et al (Org.) (2005). Cultura, escola, tradição: mitoteca na escola Baniwa. Manaus: Rasi/Ufam.

GARNELO, Luiza; DINIZ, Laise; SAMPAIO, Sully (2012). Experiências, eventos e lugares no mundo Baniwa. In: ANDRELLO, Geraldo (Org.). Rotas de criação e transformação. Narrativas de origem dos povos do rio Negro. São Paulo: ISA. v. 2, p. 90-101.

HILL, Jonathan; WRIGHT, Robin (1988). Rethinking history and myth. Urbana: University of Illinois Press.

KRÜGER, Marcos Frederico (2003). Amazônia: mito e literatura. Manaus: Valer.

LEVI-STRAUSS, Claude (1975). A estrutura dos mitos. In: LEVI-STRAUSS, Claude. Antropologia estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. p. 1237-266.

LEVI-STRAUSS, Claude (1978). Como morrem os mitos. In: LEVI-STRAUSS, Claude. Antropologia estrutural dois. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. p. 261-276.

LEVI-STRAUSS, Claude (1993a). Relações de simetria entre ritos e mitos de povos vizinhos. In: LEVI-STRAUSS, Claude. Antropologia estrutural dois. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. p. 244-260.

LEVI-STRAUSS, Claude (1993b). Mito e significado. Lisboa: Setenta.

ROSSE, Pires Eduardo (2016). Processos de microvariações nas poéticas ameríndias. Proa: Revista de Antropologia e Arte, Campinas, n. 6, p. 104-120.

VERNANT, Jean-Pierre (2005). O universo, os deuses, os homens. Tradução de Rosa Freire d’Aguiar. São Paulo: Companhia das Letras. p. 153.

WRIGHT, Robin (1993-1992). Umawali.Hohodene myths of the Anaconda, father of fish. Bulletin de la Société Suisse des Américanistes, Genebra, v. 57/58, p. 37-48.

WRIGHT, Robin M. (Org.) (1999). Waferinaipe Ianheke: a sabedoria dos nossos antepassados: histórias dos Hohodene e dos Walipere-Dakenai do rio Aiari. São Gabriel da Cachoeira: Foirn. (Coleção Narradores Indígenas do Rio Negro, v. 3).

ZUMTHOR, Paul (1993). A letra e a voz: a “literature” medieval. Tradução de Amálio Pinheiro e Jerusa Pires Ferreira. São Paulo: Companhia das Letras.

Published

2017-12-27

How to Cite

Albuquerque, G., & Garnelo, L. (2017). Between worlds:: men, serpents and fishes in two baniwa myths. Estudos De Literatura Brasileira Contemporânea, (53), 129–147. Retrieved from https://periodicos.unb.br/index.php/estudos/article/view/10262