Uma associação itinerante
DOI:
https://doi.org/10.1590/2316-4018442Resumo
Apesar do seu caráter disciplinar, foi nos congressos da Associação Brasileira de Literatura Comparada (ABRALIC) ao longo dos anos 1990 que se deu um diálogo interessante dos estudos literários com os estudos culturais. Tal diálogo contou, também, com muitos adversários, críticos que prezavam, entre outros, os valores da chamada “civilização ocidental” e defendiam o cânone e a especificidade do texto literário. Analiso neste artigo um conjunto de discursos de agentes representativos desses polos em confronto. Meu objetivo é apreender avanços e retrocessos de uma relação profícua que, entretanto, foi sendo abandonada no processo de profissionalização e especialização da área.
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