O discurso sobre a precariedade em Luiz Ruffato e Arlindo Gonçalves
DOI:
https://doi.org/10.1590/S2316-40182013000100004Palavras-chave:
Luiz Ruffato, Arlindo Gonçalves, paisagem, precário, ruínasResumo
Este trabalho visa analisar a maneira como os dispositivos paisagísticos contribuem nos romances Eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato, e Desonrados e outros contos, de Arlindo Gonçalves, Ã emergência de um discurso sobre o precário. Se a paisagem ocupa, nesses textos, um lugar fulcral na refl exão sobre a degradação social, ela não se limita ao registro nostálgico de um mundo em ruínas. Em ambos os romances, ela constitue tanto o elemento desencadeador do processo de criação artística como o do seu fracasso. À imagem de nossa percepção retalhada do universo urbano degradado, a paisagem assinala aqui a nossa relação defasada com o território do alter.
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Referências
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