O discurso sobre a precariedade em Luiz Ruffato e Arlindo Gonçalves

Autores

  • José Leonardo Tonus Université Paris-Sorbonne

DOI:

https://doi.org/10.1590/S2316-40182013000100004

Palavras-chave:

Luiz Ruffato, Arlindo Gonçalves, paisagem, precário, ruínas

Resumo

Este trabalho visa analisar a maneira como os dispositivos paisagísticos contribuem nos romances Eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato, e Desonrados e outros contos, de Arlindo Gonçalves, à emergência de um discurso sobre o precário. Se a paisagem ocupa, nesses textos, um lugar fulcral na refl exão sobre a degradação social, ela não se limita ao registro nostálgico de um mundo em ruínas. Em ambos os romances, ela constitue tanto o elemento desencadeador do processo de criação artística como o do seu fracasso. À imagem de nossa percepção retalhada do universo urbano degradado, a paisagem assinala aqui a nossa relação defasada com o território do alter.

 

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Biografia do Autor

José Leonardo Tonus, Université Paris-Sorbonne

Doutor em estudos lusófonos. Professor da Université Paris-Sorbonne, Paris, França.

Referências

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Publicado

06/27/2013

Como Citar

Tonus, J. L. (2013). O discurso sobre a precariedade em Luiz Ruffato e Arlindo Gonçalves. Estudos De Literatura Brasileira Contemporânea, (41), 47–59. https://doi.org/10.1590/S2316-40182013000100004