Crítica situada: quatro postulados sobre o trabalho da crítica literária na cotidianidade
DOI:
https://doi.org/10.1590/2316-4018641Palavras-chave:
Crítica literária, lugar de fala, literatura contemporâneaResumo
Este artigo consiste em uma série de alinhamentos que visam repensar nosso lugar de fala como críticos literários, a fim de estabelecer um diálogo atraente e efetivo com a cotidianidade. Parte-se de uma ideia de crítica literária “situada” pensada mais do que como disciplina, como prática que permite ativar sensibilidades sobre o estabelecido, criando outras formas de imaginá-lo. A hipótese principal afirma que os estudiosos de literatura devem ser pensados a partir de quatro identidades: a dos escritores, a dos arquivistas, a dos etnógrafos e a dos difusores. A partir daí, são analisadas as produções de Josefina Ludmer, Regina Dalcastagnè, Sylvia Molloy e Víctor Vich, prestando atenção nas suas operações em torno do cânone hegemônico e suas metodologias de trabalho específicas.
Downloads
Referências
ALCOFF, Laura (2016). Uma epistemologia para a próxima revolução. Revista Sociedade e Estado. Brasília, v. 31, n. 1, p. 129-143. Disponible en: https://bit.ly/3a98n6T Accedido el: 30 ago. 2021.
ALVES, David (2010). Curta Saraus. São Paulo: Coletivo Arte na Periferia. Disponible en: https://www.youtube.com/watch?v=cMDBPhZmFe4 Accedido el: 30 ago. 2021.
BARTHES, Roland (2003). ¿Qué es la crítica?. In: Ensayos críticos. Traducción de Carlos Pujol. Buenos Aires: Seix Barral.
BOURDIEU, Pierre (2007). El sentido práctico. Buenos Aires: Siglo XXI Editores.
COMPAGNON, Antonie (2015). El demonio de la teoría. Literatura y sentido común. Traducción de Manuel Arranz. Acantilado: Barcelona.
DALCASTAGNÈ, Regina (2012). Literatura brasileira contemporânea: um território contestado. Vinhedo: Horizonte.
DALCASTAGNÈ, Regina (2014). A personagem do romance brasileiro contemporâneo. Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, Brasília, n. 26, p. 13-71. Disponible en: https://bit.ly/2WJS1P0 Accedido el: 30 ago. 2021.
DALCASTAGNÈ, Regina (2018). A crítica literária em periódicos brasileiros contemporâneos. Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea, n. 54, p. 195-209. Disponible en: https://bit.ly/3AqGdiF Accedido el 30 de ago. 2021.
FOUCAULT, Michel (2002). El a priori histórico y el archivo. In: FOUCAULT, Michel. La arqueología del saber. Buenos Aires: Siglo XXI Editores.
GUBER, Rosana (2011). La etnografía: método, campo y reflexividad. Buenos Aires: Siglo XXI Editores.
LUDMER, Josefina (2010). Aquí América Latina. Una especulación. Buenos Aires: Eterna Cadencia.
MOLLOY, Sylvia (2002). La flexión del género en el texto cultural latinoamericano. Cuadernos de Literatura, Bogotá, n. 8, p. 161-167. Disponible en: https://bit.ly/3iBbVDB Accedido el: 30 ago. 2021.
MORETTI, Franco (2015). Lectura Distante. Traducción de Lilia Mosconi. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica.
RICHARD, Nelly (2009). La cita académica y sus otros. In: RICHARD, Nelly. Campos cruzados. Crítica cultural, latinoamericanismo y saberes al borde. La Habana: Fondo Editorial Casa de las Américas.
RICHARD, Nelly (2010). En torno a los estudios culturales. Localidades, trayectorias y disputas. Santiago de Chile: Arcis/Clacso.
SVAMPA, Maristella (2008). Notas provisorias sobre la sociología, el saber académico y el compromiso intelectual. In: HERNANDEZ, Valeria; SVAMPA, Maristella (orgs.). Gèrard Althabe. Entre dos mundos. Reflexividad y compromiso. Buenos Aires: Prometeo.
VICH, Víctor (2001). El discurso de la calle. Los cómicos ambulantes y las tensiones de la modernidad en el Perú. Lima: Fondo editorial Pontificia Universidad Católica del Perú.
VICH, Víctor (2018). ¿Qué es un gestor cultural? En defensa y en contra de la cultura. In: YÁÑEZ CANAL, Carlos (org.) (2018). Práxis de la gestión cultural. Bogotá: Editorial Universidad Nacional de Colombia
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Lucía Tennina
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os(as) autores(as) mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons de Atribuição-Não Comercial 4.0, o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
b) Os(as) autores(as) têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
d) Os(as) autores(as) dos trabalhos aprovados autorizam a revista a, após a publicação, ceder seu conteúdo para reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais e similares.
e) Os(as) autores(as) assumem que os textos submetidos à publicação são de sua criação original, responsabilizando-se inteiramente por seu conteúdo em caso de eventual impugnação por parte de terceiros.