Poesia em campo expandido: uma leitura de Sabonete Pôncio Pilatos, de Diego Dourado
DOI:
https://doi.org/10.1590/2316-40186112Palavras-chave:
poesia expandida, Diego Dourado, materialidade, diálogo interartesResumo
Este artigo pretende articular uma leitura de um poema contemporâneo no qual estão presentes hibridismos, alargamentos de campo e diálogos entre linguagens. O trabalho escolhido é Sabonete Pôncio Pilatos, do poeta maranhense Diego Dourado, o qual pode ser pensado como poema-objeto, poema-performance, poesia conceitual, poema expandido, entre outras categorias provisórias e insuficientes. Situada no entrelugar entre poesia e artes plásticas, a obra agencia relações com o contexto de produção e circulação, convidando a uma leitura de seu caráter presencial e interartístico, que leva a questionarmos a relação entre as escolhas matéricas e suas reverberações políticas.
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