O lugar do PNBE e do PIBID na e para a formação de leitores
DOI:
https://doi.org/10.1590/2316-40185020Resumo
Nos últimos anos muito se tem discutido sobre a formação de leitores, sobretudo depois que começaram a ser difundidos os baixos índices de leitura dos estudantes no Brasil. Contribuições e estratégias de toda ordem ”“ das mais teóricas à s mais práticas ”“ têm sido adotadas com o objetivo de superar esse estado de coisas. No incentivo à leitura e à formação de leitores ganha destaque o Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE/MEC) que, desde 1997, tem atuado com o objetivo de democratizar o acesso a obras de literatura brasileira e estrangeira infantis e juvenis, além de fornecer materiais de pesquisa e de referência a professores e alunos das escolas públicas brasileiras. Já o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES), criado em 2007, centra suas ações tanto na formação continuada de professores, os quais são levados a ressignificar suas práticas educativas, atuando como elo entre a rede de educação básica e instituição de ensino superior, quanto na formação inicial de licenciandos, uma vez que os alunos dos cursos de licenciatura tem a possibilidade de fundamentar melhor a sua prática docente e, em decorrência disso, alcançarem uma formação mais sólida. É objetivo deste artigo discutir a importância destas duas políticas públicas para a promoção da leitura literária e para a qual a mediação assume, cada vez mais, aspecto essencial na e para a formação de leitores.
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