Valores inatos? Uma semiótica da escrita imagética
DOI:
https://doi.org/10.18830/issn2238-362X.v13.n2.2023.08Palavras-chave:
História da Escrita; Semiótica; Gra¬fismo; Valor de Diferença; Suportes da Escrita.Resumo
Visando contribuirmos para os estudos que se debruçam sobre o tema da história da escrita, neste artigo buscamos estruturar uma análise que, orientada pela base epistemológica do campo da Semiótica greimasiana, intenta apresentar uma compreensão semiótica para uma série de fenômenos que dizem respeito diretamente à própria forma da técnica da escrita. Considerando que a escrita surge como uma técnica já dotada de uma série de valores que parecem lhe constituir de maneira inata e serem aceitos como dados apriorísticos, neste artigo demonstraremos como o grafismo – estratégia compositiva fundamental para a técnica que observamos – se utiliza já de uma série de recursos desenvolvidos por estratégias de composição mais antigas do que ele (como as montagens e os entalhes) para viabilizar a manifestação das formas com significado que vêm a ser por meio da escrita. Com isso, buscamos disputar certas definições atuais para a nossa técnica (escrita) ao introduzirmos uma compreensão que se pauta pelo entendimento de que a história da escrita se inicia em um momento muito anterior à invenção do cuneiforme ao longo da Idade do Bronze.
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Referências
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