CATEGORIAS DE ESTRUTURAÇÃO PLÁSTICA E SUA INFLUÊNCIA NA APROPRIAÇÃO DE UM ESPAÇO PÚBLICO PATRIMONIAL
DOI:
https://doi.org/10.18830/issn2238-362X.v9.n2.2019.08Resumo
A análise do patrimônio arquitetônico aparece frequentemente sob um viés histórico e cultural. No entanto, sua exploração sob a ótica da estética, umas das grandes áreas da filosofia, assim como a ética e a política, ainda é pouco explorada. A estética dos espaços edificados, apreendida pela percepção visual varia de acordo com fatores inerentes à subjetividade humana, como a memória, a cultura, o entendimento do belo, entre outros. A legibilidade do espaço, dada pela morfologia do lugar, resultante do desenho do projeto e auxiliada por detalhes e signos, constitui fator precípuo na apreensão e fruição deste. Diante disso, pretende-se investigar, por meio de um objeto de estudo, como alguns paradigmas de projeto, como eixos estruturadores, simetria e organização de volumes, definem categorias de estruturação plástica que podem deflagrar determinados modos de interação com o espaço. Destarte, o ensejo de analisar as possibilidades que incidem sobre a leitura do objeto arquitetônico a partir de seu desenho, visa tomá-lo não como alvo de crítica, mas como instrumento do exercício filosófico, capaz de identificar os desdobramentos subjetivos que se alternam e se conjugam na construção e uma identidade cultural. Pretendese, com isto, deixar uma contribuição pertinente ao debate da estética, a constituir parte do desenvolvimento da dissertação de Mestrado em Arquitetura e Urbanismo do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília ”“ PPG/FAUUnB, intitulada “A plasticidade na interação entre sujeito e lugar”.
Downloads
Referências
DIDI-HUBERMAN, G. Diante da imagem. [Tradução Paulo Neves] ”“ 1 ed. ”“ São Paulo: Editora 34, 2013.
GARCIA, Claudia da Conceição. Os desígnios da arquitetura: sobre a qualificação estética do desenho. 2009. 235 f., il. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) Universidade de Brasília, Brasília, 2015.
GREIMAS, Algirdas J.; COURTÉS, Joseph. Dicionário de semiótica. Trad. Alceu D. Lima, Diana L. P. De Barros, Eduardo P. Cañizal, Edward Lopes, Ignacio A. da Silva, Maria José C. Sembra, Tieko Y. Miyazaki. São Paulo: Contexto, 2008.
JACOBS, Jane Butzner. Morte e vida nas grandes cidades; [Tradução Carlos S. Mendes Rosa; revisão da tradução Maria Estela Heider Cavalheiro; revisão técnica Cheila Aparecida Gomes Bailão. ] ”“ 3 ed. ”“ São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2011
MARKUN, Paulo. Plano Agache. Arquitetura e urbanismo para todos. Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil. 2014. Disponível em: <http://arquiteturaurbanismotodos.org.br/plano-agache/>. Acesso em 03 dez. 2018.
SOLÁ-MORALES, Manuel de. Ações Estratégicas de Reforço do Centro. In: MEYER, Regina Maria Prosperi (Org.). Os centros das metrópoles: reflexões e propostas para a cidade democrática do século XXI. São Paulo: Associação Viva o Centro; Imprensa Oficial do Estado de São Paulo; Editora Terceiro Nome, 2001.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.