PERCEPÇÃO INSENSÍVEL: HIPÓTESES SOBRE O INCONSCIENTE DAS IMAGENS
DOI:
https://doi.org/10.18830/issn2238-362X.v7.n1.2017.04Palavras-chave:
Percepção, Percepção insensível, Locke, LeibnizResumo
Este ensaio busca pensar as relações entre percepção, natureza e representação a partir, primeiramente, dos Ensaios de Locke. Neste texto de Locke, será enfatizada a noção de atenção do sujeito à coisa pensada/representada. Por fim, como tentativa de escapar a esta perspectiva subjetiva em construção já nos século XVII, a percepção como entendida por Locke será confrontada à noção de percepção insensível de Leibniz. Espécie de oximoro, a percepção insensível repõe, nos termos modernos, a possibilidade de uma intersubjetividade, ou de uma objetividade anterior e externa ao sujeito, retomada por Walter Benjamin para pensar a modernidade.