AUTOCTONIA E MANIPULAÇÃO POLÍTICA NA REPÚBLICA DE PLATÃO (414B-415D)
DOI:
https://doi.org/10.18830/issn2238-362X.v5.n2.2015.06Palavras-chave:
Autoctonia, Mito de Autoctonia, Manipulação política, República de PlatãoResumo
A observação de alguns textos de pensadores gregos como Platão e Aristóteles permite a verificação de que o mito de autoctonia e sua manipulação para fins ideológicos e políticos eram tomados como elementos essenciais para a organização da polis grega, especialmente na realidade ateniense. Entre estes textos, o presente estudo dedica-se ao passo 414b-415d da República de Platão.
Downloads
Não há dados estatísticos.
Referências
Fontes primárias
ARISTÓTELES. Retórica. Tradução de Manuel Alexandre Júnior. 2. ed. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 2005.
______. Política. Tradução de António Campelo Amaral e Carlos de Carvalho Gomes. Vega, Lisboa, 1998.
HESÍODO. Os trabalhos e os dias. Tradução de Mary de Camargo Neves Lafer. Iluminuras, São Paulo, 2006.
PLATÃO. A República. Tradução de Maria Helena da Rocha Pereira. 14. ed. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2014.
Fontes secundárias
ANDERSON, Michael J. (2005). “Myth”; In. GREGORY, Justina (ed.). A Companion to Greek Tragedy. Blackwell Publishing, Oxford, pp. 121-135.
BARBOSA, Leandro Mendonça (2014). Representações do ctonismo na cultura grega (séculos VIII-V a.C.). Tese de Doutoramento. Universidade de Lisboa.
BLOK, Josine H. (2009). “Gentrifying genealogy: on the genesis of the Athenian autochthony myth”; In. DILL, Ueli; WALDE, Christine (orgs.). Antike Mythen. Medien, Transformationen und Konstruktionen. Walter de Gruyter GmbH & Co., Berlin, pp. 251-275.
BRAGA, Alessandro Eloy (2015). As sementes de Cadmo: autoctonia, miasma, nemesis e o trágico nas tragédias do ciclo tebano. Tese de Doutoramento. Universidade de Coimbra.
COUTINHO, C. Luciano S. (2015). Katabasis e psyche em Platão. Tese de Doutoramento. Universidade de Coimbra.
LEÃO, Delfim Ferreira (2001) Sólon: Ética e política. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.
______ (2005). “Cidadania e exclusão: mecanismos de gradação identitária”; In. FIALHO, Maria do Céu et al (coords). Génese e consolidação da ideia de Europa - Vol. I: de Homero ao fim da época clássica. Imprensa da Universidade de Coimbra, Coimbra, pp. 43-75.
______ (2011). “Autoctonia, filiação legítima e cidadania no Íon de Eurípides”, Humanitas, n. 63, Coimbra, pp. 105-122.
HALL, Jonathan (2000). Ethnic identity in Greek antiquity. Cambridge University Press, Cambridge.
LORAUX, Nicole (2000). “The benefits of autochthon”. In: LORAUX, Nicole. Nicole Loraux. Born of the Earth. Myth and Politics in Athens. Tradução de Celina Stewart. Cornel University Press, Ithaca-NY, pp. 13-27.
MILLER, Michael James (1982). The Athenian Autochthonous Heroes from the Classical to the Hellenistic Period. Disset. Polic. Harvard.
MONTANELLI, Indro (2003). História dos Gregos. Tradução de Margarida Periquito. Edições 70, Lisboa.
MOSSÉ, Claude (1999). O cidadão na Grécia Antiga. Tradução de Rosa Carreira. Edições 70, Lisboa.
ROSIVACH, Vincent J. (1987) “Autochthony and the Athenians”; In. The Classical Quaterly, v. 37, Oxford, pp. 294-306.
ROY, James (2014). “Autochthony in Ancient Greece”; In. McINERNEY, Jeremy (org.). A Companion to Ethnicity in the Ancient Mediterranean. Wiley/Blackwell, Oxford, pp. 241-255.
SEGAL, Charles Paul (2001). Oedipus Tyrannus: Tragic Heroism and the Limits of Knowledge. 2. ed. Oxford University Press, Oxford/New York.
VALDÉS GUÍA, Miriam (2006). “Apolo Patroos, el ancestor de los atenienses y las tribus jónicas”; In. PLÁCIDO, Domingo et al (coords.). La construcción ideológica de la ciudadanía. Editorial Complutense, Madrid, pp. 129-145.
______ (2008). El nacimiento de la autoctonia ateniense: cultos, mítos cívicos y sociedad de la Atenas del s. VI a.C. Publicaciones Universidad Complutense de Madrid, Madrid.
VERNANT, Jean-Pierre (2008). Mito e pensamento entre os gregos. Tradução de Haiganuch Sarian. 2. ed. Paz e Terra, Rio de Janeiro.
ZACHARIA, Katerina (2003). Converging Truths: Euripides’ Ion and the Athenian Quest for Sefl-definition. Brill, Leiden.
ARISTÓTELES. Retórica. Tradução de Manuel Alexandre Júnior. 2. ed. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 2005.
______. Política. Tradução de António Campelo Amaral e Carlos de Carvalho Gomes. Vega, Lisboa, 1998.
HESÍODO. Os trabalhos e os dias. Tradução de Mary de Camargo Neves Lafer. Iluminuras, São Paulo, 2006.
PLATÃO. A República. Tradução de Maria Helena da Rocha Pereira. 14. ed. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2014.
Fontes secundárias
ANDERSON, Michael J. (2005). “Myth”; In. GREGORY, Justina (ed.). A Companion to Greek Tragedy. Blackwell Publishing, Oxford, pp. 121-135.
BARBOSA, Leandro Mendonça (2014). Representações do ctonismo na cultura grega (séculos VIII-V a.C.). Tese de Doutoramento. Universidade de Lisboa.
BLOK, Josine H. (2009). “Gentrifying genealogy: on the genesis of the Athenian autochthony myth”; In. DILL, Ueli; WALDE, Christine (orgs.). Antike Mythen. Medien, Transformationen und Konstruktionen. Walter de Gruyter GmbH & Co., Berlin, pp. 251-275.
BRAGA, Alessandro Eloy (2015). As sementes de Cadmo: autoctonia, miasma, nemesis e o trágico nas tragédias do ciclo tebano. Tese de Doutoramento. Universidade de Coimbra.
COUTINHO, C. Luciano S. (2015). Katabasis e psyche em Platão. Tese de Doutoramento. Universidade de Coimbra.
LEÃO, Delfim Ferreira (2001) Sólon: Ética e política. Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa.
______ (2005). “Cidadania e exclusão: mecanismos de gradação identitária”; In. FIALHO, Maria do Céu et al (coords). Génese e consolidação da ideia de Europa - Vol. I: de Homero ao fim da época clássica. Imprensa da Universidade de Coimbra, Coimbra, pp. 43-75.
______ (2011). “Autoctonia, filiação legítima e cidadania no Íon de Eurípides”, Humanitas, n. 63, Coimbra, pp. 105-122.
HALL, Jonathan (2000). Ethnic identity in Greek antiquity. Cambridge University Press, Cambridge.
LORAUX, Nicole (2000). “The benefits of autochthon”. In: LORAUX, Nicole. Nicole Loraux. Born of the Earth. Myth and Politics in Athens. Tradução de Celina Stewart. Cornel University Press, Ithaca-NY, pp. 13-27.
MILLER, Michael James (1982). The Athenian Autochthonous Heroes from the Classical to the Hellenistic Period. Disset. Polic. Harvard.
MONTANELLI, Indro (2003). História dos Gregos. Tradução de Margarida Periquito. Edições 70, Lisboa.
MOSSÉ, Claude (1999). O cidadão na Grécia Antiga. Tradução de Rosa Carreira. Edições 70, Lisboa.
ROSIVACH, Vincent J. (1987) “Autochthony and the Athenians”; In. The Classical Quaterly, v. 37, Oxford, pp. 294-306.
ROY, James (2014). “Autochthony in Ancient Greece”; In. McINERNEY, Jeremy (org.). A Companion to Ethnicity in the Ancient Mediterranean. Wiley/Blackwell, Oxford, pp. 241-255.
SEGAL, Charles Paul (2001). Oedipus Tyrannus: Tragic Heroism and the Limits of Knowledge. 2. ed. Oxford University Press, Oxford/New York.
VALDÉS GUÍA, Miriam (2006). “Apolo Patroos, el ancestor de los atenienses y las tribus jónicas”; In. PLÁCIDO, Domingo et al (coords.). La construcción ideológica de la ciudadanía. Editorial Complutense, Madrid, pp. 129-145.
______ (2008). El nacimiento de la autoctonia ateniense: cultos, mítos cívicos y sociedad de la Atenas del s. VI a.C. Publicaciones Universidad Complutense de Madrid, Madrid.
VERNANT, Jean-Pierre (2008). Mito e pensamento entre os gregos. Tradução de Haiganuch Sarian. 2. ed. Paz e Terra, Rio de Janeiro.
ZACHARIA, Katerina (2003). Converging Truths: Euripides’ Ion and the Athenian Quest for Sefl-definition. Brill, Leiden.
Downloads
Publicado
28-07-2015
Como Citar
Braga, A. E. (2015). AUTOCTONIA E MANIPULAÇÃO POLÍTICA NA REPÚBLICA DE PLATÃO (414B-415D). Revista Estética E Semiótica, 5(2). https://doi.org/10.18830/issn2238-362X.v5.n2.2015.06
Edição
Seção
Artigos