CENTROS ESPÍRITAS (UMBANDA) NO BAIRRO MORRO DA LIBERDADE: UMA APROXIMAÇÃO GEOGRÁFICA DAS PRÁTICAS DA SAÚDE ALTERNATIVA
DOI:
https://doi.org/10.26512/2236-56562015e40079Palavras-chave:
espaço, saúde, UmbandaResumo
O presente trabalho foi elaborado no campo de ação da Geografia da Saúde, sobre o enfoque das práticas de Saúde Alternativa nos Centros Espíritas (Umbanda), na cidade de Manaus – AM, tendo como recorte espacial o bairro Morro da Liberdade – Zona Sul. O estudo enfoca a identificação da distribuição dos Centros Espíritas (Umbanda) na situação de saúde do bairro Morro da Liberdade, assim como identificar os principais recursos terapêuticos usados nas práticas curativas. O recorte temporal de análise recobre até o momento o período que vai de setembro de 2014 a abril de 2015. A importância de agregar a esta pesquisa discussões advindas de outras áreas cientificas se dá pela necessidade de se tentar sistematizar uma linha de raciocínio capaz de abarcar a complexidade exposta na proposta do projeto. Neste tocante, a abordagem sobre os Centros Espíritas (Umbanda) no bairro Morro da Liberdade – AM, proporciona um estudo sobre a prática da medicina alternativa no espaço urbano.
Downloads
Referências
BAPTISTA, E. R. (2003). Comércio de plantas medicinais em Belém (PA). In: Seminário Belém do Pará: História, Cultura e Sociedade, 2003, Belém. Anais… Guamá, Belém, PA: NAEA, 21p.
BAPTISTA, E. R. (2012). Conhecimentos e práticas de cura em comunidades rurais Amazônicas: Recursos Terapêuticos Vegetais. Manaus: Edua, 374p.
CONCONE, M. H. V. B. (2008). Cura e visão do mundo. In MAUÉS, R.; VILLACORTA, G. M. (org.) Pajelanças e religiões africanas na Amazônia. EDUFPA, Belém: p. 225-238.
FERREIRA, M. C. (2000). O mercado de plantas medicinais em Manaus. In EMPERAIRE, L. (org.) A floresta em jogo: o extrativismo na Amazônia Central. Unesp/Imprensa Oficial do Estado, São Paulo: p. 77-96.
FERREIRA, U. M. (1991). Epidemiologia, conceitos e usos: o complexo patogênico de Max Sorre. Cód. Saúde Pública.
GIUMBELLI, E. (2008). A presença do religioso no espaço público: mobilidade no Brasil, Rio de Janeiro. Religião e Sociedade, v. 28, n.2, p. 80-101.
GUERRA, J. (2013). Morro nasce entre tucumãs e cajueiros, Manaus. Jornal do Comércio, p. D30.
GORDON, N. (1988). O físico: a epopéia de um médico medieval.Rio de Janeiro: Rocco.
KORTE, G. (2000). Introdução à metodología transdisciplinar. São Paulo: NEST.
LUCCHETTI, A. L. G. (2013). Descrição da terapia complementar religiosa em centro espíritas da cidade de São Paulo em ênfase na abordagem sobre problemas da saúde mental. 161f. Dissertação (Mestrado em Ciências) – Faculdade de Medicina da Universidade Federal de São Paulo. Programa de Psiquiatria, São Paulo.
MAUÉS, R. H. (2008). A pajelança cabocla como ritual de cura Xamântica. In MAUÉS, R. H.; VILLACORTA, G. M. (org.) Pajelanças e religiões africanas na Amazônia. EDUFPA, Belém: p. 121-126.
MAUÉS, R. H.; VILLACORTA, G. M. (2008). Mantintapereas e pajés: gêneros, corpo e cura na pajelança amazônica. In MAUÉS, R. H.; VILLACORTA, G. M. (org.) Pajelanças e religiões africanas na Amazônia. EDUFPA, Belém: p. 327-348.
NAJAR, A. L.; MAEQUES, E. C. (2003). A sociologia urbana, os modos de análise da metrópole e a saúde coletiva: uma contribuição para o caso brasileiro, Rio de Janeiro. Ciência e Saúde Coletiva, v. 8, n. 3, p. 703-712.
NEWTON, N. (2008). Morro da Liberdade: batuque e umbanda em sua origem, Manaus. Jornal do Comércio, p. D37.
ORTIZ, R. (1999). A morte branca do feiticeiro negro: Umbanda e sociedade brasileira. São Paulo: Brasiliense.
PINHEIRO, R. (2006). Tambores de Angola. Contagem, MG: Casa dos Espíritos.
ROHDE, B. F. (2009). Umbanda, uma religião que não nasceu: breves considerações sobre uma tendência dominante na interpretação do universo umbandista. Revista de Estudos da Religião, v.9, p. 77-96.
SAMPAIO, J. dos R. (2008). Quadro Comparativo entre os Cultos Afro-Brasileiros e o Espiritismo. Revista Planeta, Rio de Janeiro, n. 164, p. 43-49.
SILVA, W. W. M. (1990). Macumbas e Candomblés na Umbanda. Rio de Janeiro: Livraria Freitas Bastos.
TRINDADE, D. C. (2013). As benzedeiras de Parintins: práticas, rezas e simpatias. Manaus: EDUA.
VERGOLINO-HENRY, A. (2008). Um encontro na encantaria: notas sobre a inauguração do “Monumental Místico Rei Sabá”. In MAUÉS, R. H.; VILLACORTA, G. M. (org.) Pajelanças e religiões africanas na Amazônia. EDUFPA, Belém: p. 139-148.
VILLACORTA, G. M. (2008). Novas concepções da pajelança na Amazônia (Nordeste do Pará). In MAUÉS, R. H.; VILLACORTA, G. M. (org.) Pajelanças e religiões africanas na Amazônia. EDUFPA, Belém: p. 103-112.
WHO (2002). Word Health Organization Constitution. Geneva: Word Health Organization.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.