A SUSTENTABILIDADE DOS SISTEMAS AGROEXTRATIVISTAS DO SUL DO AMAPÁ
DOI:
https://doi.org/10.26512/2236-56562019e40213Palabras clave:
Agroecologia, Amazônia, Desenvolvimento rural, ExtrativismoResumen
O objetivo deste artigo consistiu em investigar a sustentabilidade dos sistemas agroextrativistas desenvolvidos na região Sul do estado do Amapá sob os critérios da agroecologia, com o desenvolvimento de uma pesquisa socioambiental nas áreas com forte tradição extrativista para avaliar a associação agricultura com atividades de coleta em unidades familiares agroextrativistas. Os dois sistemas avaliados na pesquisa socioambiental foram os sistemas de castanha do Brasil e agricultura e o de açaí e agricultura. Ao todo, foram aplicados 60 formulários, sendo 30 nos espaços caracterizados pelo sistema castanha e agricultura e 30 nos espaços de sistema açaí e agricultura. A pesquisa requereu a construção de indicadores de sustentabilidade (social, econômico e ambiental), com ponderações, para a comparação entre os dois sistemas analisados. A construção dos indicadores de sustentabilidade socioambiental foi possível por meio do uso de 879 variáveis (47 no indicador ambiental, 399 no social e 433 no econômico) do tipo categóricas distribuídas em atividades com potencial de impactos negativos diretos sobre o meio ambiente e a qualidade de vida das populações que sobrevivem do agroextrativismo no Sul do Amapá. Os resultados mostraram que as diferenças na sustentabilidade são pequenas em favor do sistema dos castanhais. Pode-se afirmar que a sustentabilidade socioambiental nos dois sistemas de produção em uma escala de alta, média e baixa na amplitude de 0 a 1, encontra-se numa situação de média sustentabilidade socioambiental, aferido nos 3 indicadores, o que está dentro do esperado para os espaços de uso especial para o agroextrativismo no Amapá.
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