EFEITO RESIDUAL DA ADUBAÇÃO COM ROCHAS BRASILEIRAS COMO FONTES DE POTÁSSIO PARA A CULTURA DA SOJA

Autores/as

  • Fábio Alvares de Oliveira Embrapa Soja Caixa Postal 231, 86001-970, Londrina, PR
  • César de Castro Embrapa Soja Caixa Postal 231, 86001-970, Londrina, PR
  • Adônis Moreira Embrapa Pecuária Sudeste Rodovia Washington Luiz, km 234, 13560-970, São Carlos, SP
  • Lucas Sônego da Silva 3 Universidade Estadual de Londrina Caixa Postal 6001, 86051-990, Londrina, PR.

DOI:

https://doi.org/10.26512/2236-56562006e39791

Palabras clave:

Glycine max, pó de rocha, rochagem, fertilizante alternativo, fertilizante potássico

Resumen

O trabalho foi desenvolvido em vasos, em casa-de-vegetação, para avaliar o efeito residual da adubação potássica com rochas moídas sobre o desenvolvimento vegetativo e o acúmulo de potássio (K) por plantas de soja em Latossolo Vermelho distroférrico (LVdf) e Neossolo Quartzarênico (NQ), anteriormente cultivados com girassol. As rochas fontes de potássio, arenito vulcânico, brecha alcalina, carbonatito, biotita xisto e ultramáfica alcalina, além da fonte padrão de K, cloreto de potássio, foram aplicadas nas quantidades de 0, 150 e 300 mg kg-1 de K2 O por ocasião da semeadura do girassol. Avaliou-se a produção de matéria seca da parte aérea das plantas colhidas no florescimento pleno, além das concentrações e o acúmulo de K nos tecidos. Também avaliou-se, ao final do cultivo, o K disponível no solo pelo extrator Mehlich-1. Tanto a produção quanto o acúmulo de K foram influenciados pelas fontes de potássio utilizadas. As rochas ultramáfica alcalina e biotita xisto apresentaram as maiores eficiências agronômicas residuais para a produção de matéria seca e como fonte de liberação lenta de K. O carbonatito apresentou viabilidade de utilização como fonte de K, porém com solubilidade mais lenta que a ultramáfica alcalina e a biotita xisto. O arenito vulcânico não apresentou viabilidade agronômica como fonte de K. O extrator Mehlich-1 não se mostrou adequado para avaliar a disponibilidade de K em solos adubados com a brecha alcalina.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ALVAREZ VENEGAS, V.H.; NOVAIS, R.F.; BARROS, N.F.; CATARUTTI, R.B.; LOPES, A.S. (1999) Interpretação dos resultados das análises de solos. In: RIBEIRO, A.C.; GUIMARÃES, P.T.G.; ALVAREZ VENEGAS, V.H. Recomendação para o uso de corretivos e fertilizantes em Minas Gerais, 5a aproximação. Viçosa: SFSEMG, p. 25- 32.

BAKKEN, A.K.; GAUTNEB, H; MYHR, K. (1997) Plant available potassium in rocks and tailing with biotite, nepheline and K-feldspar as K-bearing minerals. Acta Agriculture Scandinavica, v.47, p.129-134.

BAKKEN AK,GAUTNEB H,SVEISTRUP T AND MYHR K. (2000) Crushed rocks and mine tailings applied as K fertilizers on grassland. Nutrient Cycling in Agroecosystem, v.56, p.53-57.

BORKERT, C.M.; SIQUEIRA, O.J.F.; KOCHHANN, R.A.; BARTZ, H.R.; SCHOLLES, D.; MARTINI, J.A. (1975) Considerações sobre o efeito de cultivos sucessivos de trigo e soja sobre a disponibilidade de potássio “nativo” em alguns solos do Planalto do Rio Grande do Sul. In: REUNIÃO CONJUNTA DE PESQUISA DE SOJA RS/SC, 3., 1975, Porto Alegre. Soja: resultados de pesquisa obtidos em Passo Fundo 1974/75. Passo Fundo: EMBRAPA-CNPT, . v.2, p.37-46.

CASTRO, C.; OLIVEIRA, F.A.. (2005) Nutrição e adubação do girassol. In: LEITE, R.M.V.B.C.; BRIGHENTI, A.M.; CASTRO, C. (Ed.). Girassol no Brasil. Londrina: Embrapa Soja, p. 317-373.

FEHR, W.A.; CAVINESS, C.E. (1977) Stages of soybean development. Ames: Iowa State University, 11p. (Iowa Agriculture Experimental Station Bulletin, 80).

MALAVOLTA, E.; VITTI, G.C.; OLIVEIRA, S.A. (1997) Avaliação do estado nutricional de plantas. Piracicaba: Potafos, 319p.

OLIVEIRA, L.A.M. (2005) Potássio. In: Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Sumário Mineral 2005. Disponível em: http://www.dnpm.gov.br/ mostra_arquivo.asp?IDBancoArquivoArquivo=536. Acesso em 20 de janeiro de 2007.

OLIVEIRA, F.A.; BORKERT, C.M.; CASTRO, C.; SFREDO, G.J. (2004) Resposta da soja à aplicação de potássio em solos de baixa CTC. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS, 26.; REUNIÃO BRASILEIRA SOBRE MICORRIZAS, 10.; SIMPÓSIO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA DO SOLO, 8.; REUNIÃO BRASILEIRA DE BIOLOGIA DO SOLO, 5., 2004, Lages. Fertbio 2004. Lages: SBCS, CD-ROM.

OLIVEIRA, F A.; CASTRO, C.; SALINET, L H.; VERONESI, C O. (2005) Rochas brasileiras como fontes alternativas de potássio para uso em sistemas agropecuários. IN: REUNIÃO NACIONAL DE PESQUISA DE GIRASSOL, XVI, Londrina, 2005.

PIMENTEL GOMES, F.; GARCIA, C.H. (2002) Estatística aplicada a experimentos agronômicos e florestais: exposição com exemplos e orientações para uso de aplicativos. Piracicaba: FEALQ, 309p.

SILVA, F.C. (1999) Manual de análises químicas de solos, plantas e fertilizantes. Brasília: Embrapa Comunicação para Transferência de Tecnologia: Embrapa Solos: Embrapa Informática Agropecuária, 370p.

TECNOLOGIAS de produção de soja - região central do Brasil (2007) Londrina: Embrapa Soja: Embrapa Cerrados: Embrapa Agropecuária Oeste, 225p. (Embrapa Soja. Sistemas de Produção, 11).

ZANCANARO, L.; TESSARO, L.C.; HILLESHEIM, J. (2002) Adubação fosfatada e potássica da soja no cerrado. Informações Agronômicas, Piracicaba, n.98, p.1-5.

Publicado

2022-01-21

Cómo citar

Alvares de Oliveira, F., de Castro, C., Moreira, A., & Sônego da Silva, L. (2022). EFEITO RESIDUAL DA ADUBAÇÃO COM ROCHAS BRASILEIRAS COMO FONTES DE POTÁSSIO PARA A CULTURA DA SOJA. Revista Espacio Y Geografía, 9(2), 247:262. https://doi.org/10.26512/2236-56562006e39791

Número

Sección

Articulo