THE SYMBOLIC FORMS IN VINCENT VAN GOGH’S ART: “A WALK AT TWILIGHT” PAINTING AND ITS GEOGRAPHICITY IN SAINT-RÉMY-DE-PROVENCE

Authors

  • Jean Carlos Rodrigues Universidade Federal do Tocantins, Campus Universitário de Araguaína Av. Paraguai, s/n. Setor Cimba. Araguaína-TO

Keywords:

geographicity, philosophy of symbolic forms, Vincent van Gogh

Abstract

The article we present aims to discuss the geographicity and its relationship with artistic expression. To prepare this discussion, we draw on Ernst Cassirer, who considers art as a symbolic form that can mean life, existence, and the world of the artist. In the specific case of this text, we prepared a study on the painting “A Walk at Twilight”2 (or “Evening Walk”) by Vincent van Gogh, painted between 1889 and 1890, when the Dutch artist lived in Saint-Rémy-de-Provence (France). In the debate proposed, we consider the art of Vincent van Gogh as a form of creative expression able to shape his surrounding world, i.e., to assign senses and meanings to the life of the artist, as well as the space of his existence. Art is manifested as an expression of human symbolic consciousness able to create spaces for the representation of aesthetics, stemming from the free expression of creativity and imagination, which are considered as truths and realities constructed by the artist that exists and lives in the world.

Downloads

Download data is not yet available.

References

CASSIRER, Ernst. Ensaio sobre o Homem. Introdução a uma filosofia da cultura humana. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

COSGROVE, Denis. Mundos de Significados: Geografia Cultural e Imaginação. In: CORREA, Roberto Lobato; ROSENDAHL, Zeny (Orgs). Geografia Cultural: um seculo (2). Rio de Janeiro: Eduerj, 2000, p. 33-60.

DARDEL, Eric. O Homem e a Terra: natureza da realidade geográfica. São Paulo: Perspectiva, 2011.

FELL, Derek. As mulheres de Van Gogh: seus amores e suas loucuras. Verus, 2007.

FERRAZ, Claudio B. Oliveira. Geografia: o,olhar e a imagem pictórica. Pro-Posições, v. 20, n.3 (60), p. 29-41, 2009.

FISCHER, Ernest. A Necessidade da Arte. 9ª ed. Rio de Janeiro, LTC, 2007.

GIL FILHO, Sylvio Fausto. Geografia Cultural: estrutura e primado das representações. Espaço e Cultura, Rio de Janeiro, n. 19-20, p, 51- 59, 2005.

_____. Espaço de Representação: uma categoria chave para a análise cultural em Geografia, 2003. Disponível em: http://faustogil.ggf.br/gilfilho/arquivos/espaco-representacaogeografia.pdf . Acesso em: 17.08.2020.

GOMES, Edvânia T. Aguiar. Natureza e Cultura – representações na paisagem. In: ROSENDAHL, Zeny; CORREA, Roberto Lobato (Orgs). Paisagem, Imaginario e Espaço. Rio de Janeiro: Eduerj, 2001, p. 49-70. GOMES. Paulo Cesar da Costa. Cenários para a Geografia: sobre a espacialidade das imagens e suas significações. In: ROSENDAHL, Zeny; CORREA, Roberto Lobato (Orgs). Espaço e Cultura: pluralidade temática. Rio de Janeiro: Eduerj, 2008, p. 187-209.

GOMPERTZ, Will. Isso é arte? 150 anos de arte moderna do impressionismo até hoje. Rio de Janeiro: Zahar, 2013. GOMBRICH, Ernest Hans. A história da arte. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

GOGH, Vincent van. Cartas a Théo. Porto Alegre: LP&M, 2015. GRIMME, Karin H. Impressionismo. Koln: Taschen, 2009.

KATUTA, Angela Massumi. As imagens na Geografia: coordenadas semióticas para a compreensão para a ordenação dos lugares. Estudos Geográficos, n. 10(1), p. 54-71, 2012.

LANGER, Susanne K. Sentimento e Forma: uma teoria da arte desenvolvida a partir de Filosofia em nova Chave. São Paulo: Perspectiva, 2011.

MACHADO, Ivan Pinheiro. Amargura e solidão nas cartas do pintor maldito. In: VAN GOGH, Vincent. Cartas a Théo. Porto Alegre: LP&M, 2015.

MARANDOLA JR., Eduardo. Humanismo e arte para uma geografia do conhecimento. Geosul, v. 25, n. 49, p. 07-26, 2010.

_______. Fenomenologia e Pós-Fenomenologia: alternancias e projeções do fazer geografico humanista na geografia contemporanea. Geograficidade, v. 3, n. 2, p. 49-64, 2013.

MARTINS, Danilo Henrique. O diálogo entre a geografia e a arte: aproximações possíveis a partir de um categorial geográfico. Revista Espaço Acadêmico, n. 192, p. 97-108, 2017.

MARTINEZ, Felipe Sevilhano. Van Gogh no MASP. 2015, 205p. Dissertação. (Mestrado) – Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas (SP), 23 fev 2015.

MASP. A Natureza das Coisas. São Paulo: Comunique, 2008 (Coleção MASP). MELO, Vera Mayrinck. Paisagem e Simbolismo. In: ROSENDAHL, Zeny; CORREA, Roberto Lobato (Orgs). Paisagem, Imaginario e Espaço. Rio de Janeiro: Eduerj, 2001, p. 29-48.

NAIFEH, Steven; SMITH, Gregory White. Van Gogh: a vida. São Paulo: Companhia das Letras, 2012.

NOVAES, André Reyes. Geografia e História da Arte: apontamento para uma critica à iconologia. Espaço e Cultura, n. 33, p. 43-64, 2013.

NUNES, Camila X.; REGO, Nelson. As representações de espaço e corpo na cultura visual. In: ROMANCINI, Sonia Regina; ROSSETTO, Onélia Carmen; NORA, Giseli Dalla (Orgs). As Representações Culturais no Espaço: perspectivas contemporaneas em Geografia. Porto Alegre: Imprensa Livre, 2015, p. 159-178.

OLIVEIRA JR., Wencelau Machado de. Grafar o espao, educar os olhos. Rumo a geografias menores. Pro-Posições, v. 20, n.3 (60), p. 17-28, 2009.

SEEMANN, Jorn. Arte, conhecimento geográfico e leitura de imagens: O geógrafo, de Vermeer. Pro-Posições, v. 20, n.3 (60), p. 43-60, 2009.

TORRES, Marcos Alberto. As formas simbólicas e a paisagem. In: GIL FILHO, Sylvio Fausto; SILVA, Marcia Alves Soares da; GARCIA, Rafael Rodrigues. Ernst Cassirer: Geografia e Filosofia. Curitiba: Programa de Pós-Graduação em Geografia - UFPR, 2019, p. 308-334.

WALTHER, Ingo F.; METZGER, Rainer. Van Gogh: obra completa de pintura. Koln: Taschen, 2015.

Published

2022-01-21

How to Cite

Rodrigues, J. C. (2022). THE SYMBOLIC FORMS IN VINCENT VAN GOGH’S ART: “A WALK AT TWILIGHT” PAINTING AND ITS GEOGRAPHICITY IN SAINT-RÉMY-DE-PROVENCE. Space and Geography Journal, 23(2), 27:53. Retrieved from https://periodicos.unb.br/index.php/espacoegeografia/article/view/40235

Issue

Section

Paper