O giro ecoterritorial de Maristella Svampa como a amálgama necessária das tradições emancipadoras na periferia do capitalismo
Resumo
A temática ambiental tem ganhado força em todos os espaços contemporâneos de diálogo, desde os educacionais às redes sociais digitais, passando, obviamente, pela esfera política. Apesar disso, é visível que são muitos os discursos e trabalhos que assumem uma postura conservadora no sentido de preservar a ordem capitalista e apresentar soluções pontuais e individualizadas. A socióloga argentina Maristella Svampa faz o contrário, e coloca como necessária uma mudança no paradigma societário, caso queiramos não somente frear, mas reverter o nosso trajeto de exploração e degradação predominantes.
“As fronteiras do neoextrativismo na América Latina: conflitos socioambientais, giro ecoterritorial e novas dependências” apresenta algumas das principais preocupações socioambientais do mundo atual. Esta obra, publicada no Brasil pela Editora Elefante, resume conceitos contemporâneos – das mais diversas matrizes – de uma forma elucidativa. São elementos que podem ser de extrema utilidade para a discussão geográfica, dentre eles os conflitos territoriais; desigualdades socioeconômicas no cenário internacional e geopolítico dos países da América Latina; exploração, degradação e (des)equilíbrio socioambiental.
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Referências
SVAMPA, M. As fronteiras do neoextrativismo na América Latina: conflitos socioambientais, giro ecoterritorial e novas dependências. Tradução de Lígia Azevedo. São Paulo: Elefante, 2019.
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