AS FORMAS SIMBOLICAS NA ARTE DE VINCENT VAN GOGH: A TELA “PASSEIO AO CREPUSCULO” E A SUA GEOGRAFICIDADE EM SAINT-RÉMY-DE-PROVENCE

Autores/as

  • Jean Carlos Rodrigues Universidade Federal do Tocantins, Campus Universitário de Araguaína Av. Paraguai, s/n. Setor Cimba. Araguaína-TO

Palabras clave:

geograficidade, filosofia das formas simbólicas, Vincent van Gogh

Resumen

O artigo que apresentamos tem como finalidade discutir sobre a geograficidade e sua relação com a expressão artística. Para elaborarmos tal discussão, nos baseamos em Ernst Cassirer, o qual considera a arte como forma simbólica capaz de significar a vida, a existência e o mundo do artista. No caso específico deste texto, elaboramos um estudo sobre a tela “Passeio ao Crepúsculo”, de Vincent van Gogh, pintada entre 1889 e 1890 quando o artista holandês residia em Saint-Rémy-de-Provence (França). No debate proposto, consideramos a arte de Vincent van Gogh como forma de expressão criativa capaz de conformar seu mundo circundante, ou seja, de atribuir sentidos e significados à vida do artista, bem como ao espaço de sua existência. A arte se manifesta como expressão da consciência simbólica humana capaz de criar espaços de representação da estética, a partir da livre manifestação da criatividade e da imaginação, consideradas como verdades e realidades construídas pelo artista que é está no mundo.

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Publicado

2022-01-21

Cómo citar

Rodrigues, J. C. (2022). AS FORMAS SIMBOLICAS NA ARTE DE VINCENT VAN GOGH: A TELA “PASSEIO AO CREPUSCULO” E A SUA GEOGRAFICIDADE EM SAINT-RÉMY-DE-PROVENCE. Revista Espacio Y Geografía, 23(2), 27:53. Recuperado a partir de https://periodicos.unb.br/index.php/espacoegeografia/article/view/40235

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