EMPREGO DE IMAGENS IKONOS E DE UM MODELO DIGITAL DE TERRENO NA DETECÇÃO DE ÁREAS DE INFRAÇÃO DO CÓDIGO FLORESTAL

Autores

  • Renato Fontes Guimarães UnB – Universidade de Brasília – Departamento de Geografia Campus Universitário Darcy Ribeiro, Asa Norte, 70910-900, Brasília, DF, Brasil
  • Osmar Abílio de Carvalho Júnior UnB – Universidade de Brasília – Departamento de Geografia Campus Universitário Darcy Ribeiro, Asa Norte, 70910-900, Brasília, DF, Brasil
  • Adriana Carvalho de Andrade 1UnB – Universidade de Brasília – Departamento de Geografia Campus Universitário Darcy Ribeiro, Asa Norte, 70910-900, Brasília, DF, Brasil.
  • Roberto Arnaldo Trancoso Gomes Departamento de Geografia – Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
  • Paulo Alfonso Floss CPAF – EPAGRI - Servidão Ferdinando Tusset, s/n, Caixa Postal 791, 89.801-970, Chapecó - Santa Catarina.
  • Francisco R. C. do Espírito Santo CPAF – EPAGRI - Servidão Ferdinando Tusset, s/n, Caixa Postal 791, 89.801-970, Chapecó - Santa Catarina.
  • Éder de Souza Martins EMBRAPA Cerrados – Rodovia Brasília Fortaleza, km 18, Planaltina - Distrito Federal
  • Ana Paula Ferreira de Carvalho Departamento de Ecologia - Universidade de Brasília (UnB)- Campus Universitário Darcy Ribeiro, Asa Norte, 70910-900, Brasília - Distrito Federal.
  • Mário Diniz de Araújo Neto UnB – Universidade de Brasília – Departamento de Geografia Campus Universitário Darcy Ribeiro, Asa Norte, 70910-900, Brasília, DF, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.26512/2236-56562005e39772

Palavras-chave:

sensoriamento remoto, geoprocessamento, DEM

Resumo

A bacia do rio Ariranha situa-se no Oeste Catarinense sendo uma das regiões mais importantes na produção de suínos. Em virtude do intenso uso das terras para cultivos anuais, grande parte das áreas de vegetação natural foi desmatada. O presente trabalho possui como objetivo avaliar a degradação nas áreas de preservação permanente nas margens dos corpos d’água e nas áreas de declividade acentuada, para subsidiar atividades de recomposição florestal. A metodologia adotada baseia-se em quatro etapas: a) elaboração do Modelo Digital de Terreno (MDT), b) processamento digital de imagens de alta resolução espacial IKONOS; c) interpretação visual das áreas de vegetação; e, d) comparação com as determinações estabelecidas pelas leis ambientais. As áreas referentes às faixas marginais dos cursos d’água e das áreas de proteção de nascentes foram delimitadas de acordo com as larguras estipuladas pelo Código Florestal. Foram delimitadas as áreas destinadas a preservação e contrastadas com a vegetação remanescente, mapeadas a partir da interpretação das imagens IKONOS. Pode-se constatar em partes da bacia um forte comprometimento das áreas de preservação permanente.

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Publicado

01/21/2022

Como Citar

Fontes Guimarães, R., Abílio de Carvalho Júnior, O., Carvalho de Andrade, A., Trancoso Gomes, R. A., Floss, P. A., R. C. do Espírito Santo, F., … Diniz de Araújo Neto, M. (2022). EMPREGO DE IMAGENS IKONOS E DE UM MODELO DIGITAL DE TERRENO NA DETECÇÃO DE ÁREAS DE INFRAÇÃO DO CÓDIGO FLORESTAL. Revista Espaço E Geografia, 8(1), 99–122. https://doi.org/10.26512/2236-56562005e39772

Edição

Seção

Artigos