A metodologia na linguística ecossistêmica

Auteurs-es

  • Hildo Honório do Couto Universidade de Brasília

Mots-clés :

Ecometodologia; Focalização; Perspectiva; Visão geral; Ecolinguística

Résumé

O objetivo deste artigo é discutir a questão da metodologia na ecolinguística. Antes de entrar no assunto propriamente dito, ele discute perfunctoriamente o próprio conceito de metodologia. Em seguida, apresenta um esboço histórico da metodologia na ecolinguística, começando com o sociólogo Michael Löwy, passando por Mark Garner, Hans Stroher e Joshua Nash. São eles que estabeleceram as bases para a ecomotodologia, que é naturalmente multimetodológica. Para pôr em prática a proposta multimetodológica, adota a proposta do método da focalização de Garner ”“ mesmo que seja com o auxílio de um especialista. Partindo de uma postura holística ”“ a visão ecológica de mundo ”“ o ecolinguista pode investigar fenômenos em nível microscópico mediante uma aproximação do foco e, em seguida, retornando à posição englobante para avaliar os resultados.

 

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Biographie de l'auteur-e

Hildo Honório do Couto, Universidade de Brasília

Graduado em Letras Vernáculas pela Universidade de São Paulo (1969), mestrado em Lingüística pela Universidade de São Paulo (1973) e doutorado em Lingüística pela Universitaet zu Koeln (1978), Alemanha. Atualmente é Pesquisador Associado da Universidade de Brasília. Tem experiência na área de Lingüística, com ênfase em Fonologia, Contato de Línguas, Crioulística e Ecolingüística, atuando principalmente nos seguintes temas: contato de línguas, relações entre língua e meio ambiente (Ecollinguística). Atualmente, está desenvolvendo, juntamente com colaboradores, a versão da Ecolinguística chamada Linguística Ecossistêmica, no âmbito da Escola de Ecolinguística de Brasília. Para detalhes, ver o blog: www.meioambienteelinguagem.blogspot.com.

Références

ALBUQUERQUE, Davi Borges. Palavras iniciais sobre metodologia em ecolinguística. Via litterae v. 7, n. 1, 2015, p. 131-142.
BENSUSSAN, Gérard. 1982. Lyssenkisme. In: Dictionnaire critique du marxisme. Paris: Presses Universitaires de France, p. 536.
CAPRA, Fritjof. Sabedoria incomum. São Paulo: Cultriz, 10ed., 1995.
_______. Pertencendo ao universo. São Paulo: Cultriz, 10ed, 1994.
CATTON JR., William R. & DUNLAP, Riley E. A new ecological paradigm for post-exuberant sociology. American behavioral scientist v. 24, n. 1, 1980, p. 15-47.
CHOMSKY, Noam. Language and problems of knowledge: The Managua Lectures. Cambridge: The MIT Press, 1988.
COUTO, Elza K. N. N. do. Ecolinguística: Um diálogo com Hildo Honório do Couto. Campinas: Pontes, 2013a.
_______. O meio ambiente dos ciganos de Aparecida de Goiânia (GO). Cadernos de linguagem e sociedade v. 13, n. 1, p. 213-236, 2013b.
COUTO, Hildo Honório do. O que vem a ser ecolinguística, afinal? Cadernos de linguagem e sociedade v. 14, n. 1, p. 235-313, 2013c.
_______. Ecological approaches in linguistics: an historical overview. Language sciences 41, 2014, p. 122-128.
_______. Comunidade de fala revisitada. Ecolinguística: revista brasileira de ecologia e linguagem (ECO-REBEL) v. 2, n. 12, 2016a, p. 47-72. Disponível em:
http://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/20035/14225 (acesso: 25/01/2017).
_______. Ecolinguística. In: MOLLICA, Cecília & FERRAREZI JR., Celso (orgs.). Sociolinguística, sociolinguísticas. São Paulo: Contexto, 2016b, p. 87-95.
_______. Linguística ambiental. Disponível em:
http://meioambienteelinguagem.blogspot.com.br/2017/03/linguistica-ambiental.html
(acesso: 12/07/21-17), 2017.
_______. Ecosystemic linguistics. In: FILL, Alwin & PENZ, Hermine (orgs.). Routledge handbook of ecolinguistics. Londres: Routledge, seção I, B 2018.
DUNLAP, Riley E. & CATTON JR., William R. Environmental sociology. Annual review of sociology 5, 1979, p. 243-273.
GARNER, Mark. Language: An ecological view. Berna: Peter Lang, 2004.
GÜNTHER, Hartmut. 2005. A psicologia ambiental no campo interdisciplinar de conhecimento. Psicologia USP v. 16, n. 1/2, p. 179-183.
_______; ROZESTRATEN, Reinier J. A. 2005. Psicologia ambiental: algumas considerações sobre sua área de pesquisa e ensino. Textos de Psicologia Ambiental n. 10, Lab. Psic. Amb., UnB.
LÖWY, Michael. Ideologias e ciência social: Elementos para uma análise marxista. São Paulo: Cortez Editora, 1985, p. 81.
MANE, Djiby. Djiby Mane. Manjaco, mancanha e papel: três línguas ou três dialetos de uma única língua? Dissertação de mestrado, Universidade de Brasília, 2001.
MELO, Fábio José D. de. O calon dos ciganos do nordeste de Goiás: uma língua obsolescente. Dissertação de mestrado, Universidade de Brasília, 2005.
NASH, Jushua. Insular toponymies: Pristine place-naming on Norfolk Island, South Pacific and Dudley Peninsula, Kangaroo Island, South Australia. Tese de Doutorado, Universidade de Adelaide, Austrália, 2011.
NEVES, Walter. Antropologia ecológica. São Paulo: Cortez Editora, 1996.
ORTEGA Y GASSET, José. Origem e epílogo da filosofia. Rio de Janeiro: Livro Ibero-Americano, 1963.
SILVA, Samuel Sousa. Por uma metodologia própria para a ecolinguística e a ADE. Via litterae v. 7, n. 1, p. 143-155, 2015.
SOUSA SANTOS, Boaventura. Um discurso sobre as ciências. Porto: Edições Afrontamento, 8a ed., 1996.
STEVENS, Paul. Towards an ecosociology. Sociology v. 46, n. 4, 2012, p. 579-595.
STROHNER, Hans. Die neue Systemlinguistik: Zu einer ökosystemischen Sprachwissenschaft. In: Fill, Alwin. Sprachökologie und Ökolinguistik. Tübingen: Stauffenburg Verlag, 1996, pp. 49-58.

Téléchargements

Publié-e

2018-08-29

Comment citer

do Couto, H. H. (2018). A metodologia na linguística ecossistêmica. Ecolinguística: Revista Brasileira De Ecologia E Linguagem (ECO-REBEL), 4(2), 18–33. Consulté à l’adresse https://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/12355

Numéro

Rubrique

Artigos