Sintropia Comunicativa: a Eco-Semiose em Agro-ecossistemas Sintrópicos e Autopoéticos

Autores/as

  • Marcelo Moreira Santos

Palabras clave:

Agricultura Sintrópica; Ernst Göstch; Agroecologia; Agro-ecossistema; Autopoiética

Resumen

O objetivo deste artigo é compreender a importância do processo de comunicação entre espécies – incluindo a humana – na agricultura sintrópica de Ernst Göstch. Por meio do ponto de vista da Complexidade, articulando as teorias sistêmicas desenvolvidas por Humberto Maturana, Edgar Morin, Ilya Prigogine e Jorge Albuquerque Vieira em conjunto com a Semiótica de Charles Sanders Peirce, este artigo visa esclarecer a eco-comunicação como a matriz para o desenvolvimento de agro-ecossistemas sinérgicos e autopoiéticos. O texto observa ainda que para a agricultura sintrópica se tornar possível é preciso uma mudança interpretativa sobre a natureza e esta mudança ocorre quando percebemos que a natureza, em seu aspecto ecossistêmico, é um organismo vivo, inteligível e criativo que busca autonomia, permanência e auto-generalidade (produção contínua). O artigo conclui que agricultura sintrópica coloca o homo sapiens como um operador de transformações semânticas. Assim sendo, é por meio de suas intervenções no sistema, favorecendo a sintropia, que o agro-ecossistema floresce e abunda em comunicação e, consequentemente, em produção.

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Publicado

2022-03-23

Cómo citar

Santos, M. M. (2022). Sintropia Comunicativa: a Eco-Semiose em Agro-ecossistemas Sintrópicos e Autopoéticos. Ecolinguística: Revista Brasileira De Ecologia E Linguagem (ECO-REBEL), 8(1), 77–90. Recuperado a partir de https://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/42494

Número

Sección

Artigos