Ecologia da língua como teoria linguística
Palavras-chave:
ecologia da língua, comportamento sistematizado, holístico, dinâmico,interativo.Resumo
A ecologia da língua foi proposta por Einar Haugen em 1972 como o estudo da interação de qualquer língua a seu meio ambiente. A despeito de alguns usos do termo na literatura, os sociolinguistas não terem sido capazes de desenvolver todo o potencial que Haugen vira em uma abordagem ecológica. No entanto, desenvolvimentos recentes no pensamento ecológico aplicado à língua levanta questões sobre diversos pressupostos da linguística convencional. Por exemplo, de uma perspectiva ecológica, a língua não é um sistema governado por regras, mas uma forma de comportamento sistematizado que emerge da socialidade humana: comunicação, cultura e comunidade. Como previsto por Haugen, a ecologia da língua oferece uma abordagem alternativa empolgante à teoria linguística.
Downloads
Referências
BARRON, C.; BRUCE, N., ; NUNN, D. ‘Introduction’ a Knowledge and Discourse: Towards
an Ecology of Language. Harlow: Pearson Education, 2000, p. 1-12.
CRYSTAL, D. Linguistics. Harmondworth: Penguin, 1990.
DUPRÉ, J. The Disorder of Things: Metaphysical Foundations of the Disunity of Science. Cambridge, Mass: Harvard University Press, 1995.
GARNER, M. The Swedish and Russian Speech Communities in Melbourne in the Context of Developing a Theory of the Ecology of Language. Tese de doutorado, Universidade de Melbourne, 1986.
____. Ethnic languages in two small communities: Swedish and Russian in Melbourne. International Journal of the Sociology of Language 72, 1988, p. 37-50.
____. Language: An Ecological View. Oxford: Peter Lang, 2004.
GIDDENS, A. The Constitution of Society. Cambridge: Polity Press, 1984.
HAARMANN, H. Language in Ethnicity: A View of Basic Ecological Relations. Berlin: Mouton de Gruyter, 1986.
HALLIDAY, M. Language as Social Semiotic. New York: Chapman and Hall, 1994.
HAUGEN, E. The Ecology of Language. In: DIL, A. S. (ed) The Ecology of Language: Essays by Einar Haugen, Stanford: Stanford University Press, 1972.
HAYWARD, T. Ecological Thought: An Introduction. Cambridge: Polity Press, 1995.
KÖVECSES, Z. Metaphor: A Practical Introduction. New York: Oxford University Press, 2002.
LADYMAN, J. Understanding the Philosophy of Science London: Routledge, 2002.
MACKEY, W. The Ecology of Language Shift. In: The Ecolinguistics Reader, (edited by FILL, A. ;MÜHLHÄUSLER, P. ). London: Continuum, 2001, p. 67-74.
MÜHLHÄUSLER, P. Linguistic Ecology. Linguistic Change and Language Imperialism in the Pacific Region. London: Routledge, 1996.
NELDE, P. Ecological aspects of language contact or how to investigate linguistic minorities. Journal of Multilingual and Multicultural Development 10/1, 1989, p. 73-86.
ORTEGA Y GASSET, J. Man and People. New York: Norton, 1963.
SAPIR, E. Selected Writings of Edward Sapir. (ed. D. Mandelbaum) Berkeley: University of California Press, 1949.
SAUSSURE, F. Course in General Linguistics (trans. Wade Baskin) London: Peter Owen, 1916.
WHORF, B. Language, Thought and Reality: Selected Writings of Benjamin Lee Whorf (edited by CARROLL, J.) Cambridge, Mass: Technology Press of MIT, 1956.
WIJAYANTO, A. An Ecolinguistic Perspective on the Languages Used by a Javanese in
Banjarmasin-South Kalimantan (a case study). Kajian Linguistik dan Sastra 15/ 29, 2005, p. 80-92.
Kajian Linguistik dan Sastra, Vol. 17, No. 33, 2005: 91 - 101.
http://pt.scribd.com/doc/27175229/Garner-Mark-2005-Language-Ecology-as-Linguistic-Theory (20/04/2011).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).