Sonoridades, de W. Kandinsky. Tradução e Comentários.

Auteurs-es

  • Anabela Mendes

DOI :

https://doi.org/10.26512/dramaturgias.v0i9.21127

Mots-clés :

Poesia. Música. Sonoridade. Pintura. Gravura. Desorientação. Reconversão.

Résumé

A pequena obra Sonoridades (Kláˆnge), datada de 1912, é porventura a mais bela obra escrita por Kandinsky e por ele ilustrada. Originalmente o volume continha trinta e oito poemas em prosa e um vasto número de gravuras a cor e a preto branco. A edição única foi de 345 exemplares. A obra foi dedicada "Aos meus pais".

Torna-se hoje impossível a reconstituição deste objecto artístico e literá- rio que pretendia sublinhar a qualidade musical dos textos e das gravuras como uma justaposição «sintéctica» de ambos os contributos. A certeza, porém, de que nos poemas reverbera o deslumbramento de Kandinsky pela sonoridade das palavras, deslocadas muitas vezes de sentidos primeiros e suas variações semá‚nticas, sujeitas a inesperada pontuação, é testemunho de uma vontade de experimentação que se fez como se antes nunca tivesse existido poesia. Sonoridades apresenta-se como uma proposta singular de transformar o mundo, seus agentes e respectivos pontos de vista.

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Publié-e

2018-12-24

Comment citer

Mendes, A. (2018). Sonoridades, de W. Kandinsky. Tradução e Comentários. Dramaturgias, (9), 264–360. https://doi.org/10.26512/dramaturgias.v0i9.21127

Numéro

Rubrique

Textos e versões