A aura da ópera na época da sua queda anunciada
DOI:
https://doi.org/10.26512/dramaturgias.v0i10.24868Palabras clave:
Ópera. Filme. Aura. Tecnologia.Remediação.Resumen
Este artigo debruça-se sobre três objectos operáticos recentes: os live films de Tosca, La Traviata e Rigoletto, produzidos por Andrea Andermann (lançados numa caixa de DVD/Blu-ray em 2016); o projecto “Maria by Callas” de Tom Volf (em curso desde 2017); e as transmissões em directo de teatros de ópera para salas de cinema, em particular as do Metropolitan Opera House e da Royal Opera House (desde 2006 e 2008, respectivamente). Com base no seu exame, discute-se o paradoxo da persistência da aura no contexto da crescen- te mediatização da paisagem cultural contemporá‚nea. Este paradoxo tradu- z-se na coexistência entre o entusiasmo pela reprodução e pela remediação tecnológicas e o fascínio pelos valores da originalidade, da autenticidade e da presença. De que modo este paradoxo se desdobra no caso da ópera e até que ponto é possível ultrapassá-lo são as questões que norteiam este ensaio.
Descargas
Citas
ANDERMANN, Andrea, “Electronic Tosca”, in livreto de 3 Live Films: Rigoletto in Mantua, La Traviata in Paris, Tosca in Rome, DVD/Blu-ray, Naxos 2.110374-77 (2016), p. 14.
ANDERMANN, Andrea, citado in ibid., p. 13.
Charles Affron e Mirella Jona Affron, Grand Opera: The Story of the Met (Oakland: University of California Press, 2014), p. 356.
Carolyn Abbate & Roger Parker, A History of Opera (New York: Norton, 2015), 552.
James Steichen, “The Metropolitan Opera Goes Public: Peter Gelb and the Institutional Dramaturgy of The Met: Live in HD”, Music and the Moving Image 2, no. 2 (Verão de 2009), p. 29.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.