Ut planipedi saltanti – La flauta de Cayo Graco
DOI:
https://doi.org/10.26512/dramaturgias22.48372Palavras-chave:
Caio Graco, Instrumentos musicais, Psicagogia, Oratória, Aulo GélioResumo
Aulo Gélio refere-se criticamente em seu primeiro livro (1.11) a uma prática que Caio Graco teria tido: usar um escravo musical para evitar que seu temperamento o levasse a excessos durante as "contiones", seus discursos perante o povo. Antes e depois do autor de Noctes Atticae, outros escritores latinos e gregos também se referem a esse uso por Graco: Cícero, Valerius Maximus, Quintilian, Plutarco, Dion Casio e Ammiano Marcelino. Neste artigo procederemos à comparação dessas versões, observando continuidades e discrepâncias e tentando estabelecer alguma relação de dependência ou influência entre elas.
Para além das questões que cada história levanta e das respostas específicas que pode dar à compreensão da matéria, e para além dos pressupostos do poder psicológico da música, e do seu papel na παιδεία, será relevante observar, nessa área de contacto entre a música, o canto, a oratória e a política e, no quadro das tensões entre a romanidade e o helenismo, o uso que se faz da música na construção de uma personagem incómoda.
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