Legislação e inclusão educacional à luz da ADC
DOI:
https://doi.org/10.26512/discursos.v1i1.0/8279Palabras clave:
Ideologia. Discurso. Inclusão.Resumen
Este trabalho analisa a ideologia em alguns marcos legais da educação inclusiva, bem como no discurso de alguns professores acerca dessa proposta de Ensino. Ele busca, principalmente, entender as razões da resistência à execução da perspectiva inclusiva no ambiente escolar. Assim sendo, pretende-se aqui provocar uma reflexão sobre as dificuldades da implantação dessa proposta. Esta pesquisa se apoia na metodologia qualitativa, utilizando-se das teorias e dos métodos de Análise de Discurso Crítica de Fairclough (2001 e 2003), bem como da teoria sobre ideologia de Thompson (1995). Essas abordagens se entrelaçam e servem aqui como ponto de apoio para entender a elaboração e a interpretação do texto legal que fundamenta a educação inclusiva.
Descargas
Citas
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constitui%C3%A7ao.htm>
ALTHUSSER, L. Aparelhos ideológicos de estado: notas sobre os aparelhos ideológicos de Estado. Rio de Janeiro: Geral, 1985.
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1999.
BAUER, M. & GASKELL, G. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petrópolis: Vozes, 2002.
CHAUI, M. O que é Ideologia. São Paulo: Brasiliense, 2004.
CHOULIARAKI, L. & FAIRCLOUGH, N. Discourse in late modernity; Rethinking Crítical discourse analysis. Edinbourg: Edinbourg University Press, 1999.
VAN DIJK, T. Ideologia: una aproximacion multidisciplinaria. Barcelona: Gedisa, 1999.
EALGLETON, T. Ideologia. São Paulo: Boitempo, 1997.
FAIRCLOUGH, N. Discurso e mudança social. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001.
FAIRCLOUGH, N. Language and globalization. New york: Perpetua, 2006.
FAIRCLOUGH, N. Analysing discourse: Textual analisys for social research. Routledge, London, 2003.
FAVERO, E. A. G. Direitos das pessoas com deficiência: garantia de igualdade na diversidade. Rio de Janeiro: WVA, 2004.
FLICK, U. Uma introdução à pesquisa qualitativa. Porto alegre: Bookman, 2004.
FOUCAULT, M. A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 2005.
MINISTERIO DA EDUCAÇÃO. Direito à educação: orientações gerais e marcos legais. Brasília, 2006.
ORLANDI, E. P. O que é lingüística. São Paulo: Braziliense, 2007.
PEDRO, E.R. Análise Crítica do Discurso: uma perspectiva sociopolítica e funcional. Lisboa: Caminho, 1997.
SILVA, M. F. (Orgs.). Educação Inclusiva: uma visão diferente. Editora da UFRN, 2004.
THOMPSON, J. B. Ideologia e cultura moderna: teoria social crítica na era dos meios de comunicação de massa. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 1995.
VIEIRA, J. A. [et al]. Reflexões sobre a língua portuguesa: uma abordagem multimodal. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
VIEIRA, J. A. [et al]. As abordagens críticas e não-Críticas em análise do discurso. In: Vieira, Josênia Antunes & SILVA, Denize Helena Garcia da. (Orgs.). Análise do discurso: percursos teóricos e metodológicos. Brasília: Plano, 2002.
WERNECK, C. Ninguém mais vai ser bonzinho na sociedade inclusiva. Rio de janeiro: WMA, 1997.
WODAK, R & MEYER, M. Métodos de análisis crítico del discurso. Barcelona: Gedisa, 2001.
WODAK, R. Do que trata a ADC ”“ Um resumo de sua história, conceitos importantes e seus desenvolvimentos. In Revista Linguagem em (Dis)curso. V.4, Santa Catarina: UNISUL, 2004.
Descargas
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os(as) autores(as) mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License o que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
b) Os(as) autores(as) têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
d) Os(as) autores(as) dos trabalhos aprovados autorizam a revista a, após a publicação, ceder seu conteúdo para reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais e similares.
e) Os(as) autores(as) assumem que os textos submetidos à publicação são de sua criação original, responsabilizando-se inteiramente por seu conteúdo em caso de eventual impugnação por parte de terceiros.