Rumor, Lei e Elegia:

considerações sobre Propércio 2.7

Autores

  • Paulo Martins Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.14195/1984-249X_15_5

Palavras-chave:

Rumor, Lei do Adultério de 28 a.C., Propércio, Elegia 2.7, realidade vs. ficção

Resumo

Este artigo observa relações entre a ficção das personae poeticae e realidade histórica em Propércio 2.7. Além de seu valor poético, esta elegia de Propércio nos indica precisamente a fronteira entre realidade e ficção em que a elegia romana está situada. De um lado, observamos o aspecto ficcional de suas personae, de outro lado, podemos vislumbrar aspectos referenciais da sociedade romana do período. Entretanto, as personae podem estar impregnadas de características reais, já que não podemos negar a existência histórica de Propércio, Mecenas ou Augusto, bem como eventos históricos podem ser matizados por rumores que são considerados retoricamente uma espécie de prova.

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Biografia do Autor

Paulo Martins, Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade de São Paulo

Professor Livre-Docente da Área de Letras Clássicas,

Universidade de São Paulo - FFLCH - DLCV

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Publicado

2015-07-27

Como Citar

Martins, P. (2015). Rumor, Lei e Elegia:: considerações sobre Propércio 2.7. Archai Journal, 15(15), 43. https://doi.org/10.14195/1984-249X_15_5