Um balanço da antropologia da saúde no Brasil e seus diálogos com as antropologias mundiais

Autores

  • Esther Jean Langdon
  • Maj-Lis Follér
  • Sônia Weidner Maluf

Palavras-chave:

Antropologia brasileira, antropologia da saúde, visibilidade acadêmica, diálogo norte-sul, desenvolvimento da pesquisa

Resumo

Este artigo busca fazer um balanço da pesquisa antropológica em saúde no Brasil e seu impacto internacional à luz das antropologias mundiais e das discussões sobre modernidade e colonialismo. Desde 1970, uma rede de antropólogos que pesquisa o tema da saúde tem se formado e consolidado, acompanhando a expansão dos programas de pós-graduação no país. Descreve-se no artigo o surgimento de grupos de pesquisa, as reuniões e as publicações, com o objetivo de caracterizar a antropologia da saúde brasileira como um programa de pesquisa distinto das antropologias norte-americanas e europeias chamadas médicas, da saúde ou da doença. Para explorar a participação de pesquisadores brasileiros no discurso global sobre saúde e, mais especificamente, no diálogo norte-sul, foram analisadas a visibilidade e a circulação das referências sobre as publicações acadêmicas na área. De uma perspectiva comparada, argumentamos que o impacto internacional das pesquisas antropológicas sobre saúde feitas no Brasil reflete tanto processos históricos e políticos desta pesquisa como a dinâmica de realização e circulação da produção acadêmica e científica no plano internacional, assim como perspectivas, interesses, ethos e valores dos pesquisadores brasileiros nesse campo do conhecimento.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALVES, Paulo Cesar. 1993. “A Experiência da Enfermidade: Considerações Teóricas”. Cadernos de Saúde Pública, 9 (3):263-271.
ALVES, Paulo Cesar. 2006. “Fenomenologia e as Abordagens Sistêmicas nos Estudos Socioantropológicos da Doença”. Cadernos de Saúde Pública, 22 (8):1547-1554.
ALVES, Paulo Cesar & MINAYO, Maria Cecilia de Souza (orgs.). 1994. Saúde e Doença: Um Olhar Antropológico. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz.
ALVES, Paulo Cesar & RABELO, Miriam Cristina. 1997. “Being a Nervous Person: Narratives and the Construction of a Self”. In: Annette Leibing (org.). The Medical Anthropologies in Brazil. Special Volume. Curare, 12:9-21. Berlin: VWB ”“ Verlag für Wissenschaft und Bildung.
______. 1998. “O Status Atual das Ciências Sociais em Saúde no Brasil: Tendências”. In: Paulo Cesar Alves & Miriam Cristina Rabelo (orgs.). Antropologia da Saúde, Traçando Identidade e Explorando Fronteiras. Rio de Janeiro: Relume Dumaré. pp. 13-29.
ARAÚJO, A. M. 1977. Medicina Rústica. São Paulo: Companhia Editora Nacional.
ARRUTI, José M. 1997. “Uma antropologia Mameluca a partir de Darcy Ribeiro, 1995: O Povo Brasileiro...”. Revista da Faculdade de Letras, 21 (1):301-312.
BASTIDE, Roger. 1967 [1965]. Sociologia das doenças mentais. São Paulo: Companhia Editora Nacional,
BECKER, Howard. 1992. “Social Theory in Brazil”. Sociological Theory, 10 (1):1-5.
BERTOLLI FILHO, Claudio. 2003. “A sociologia de Gilberto Freyre e a educação para a saúde”. Ciência & Educação, 9 (1):105-121.
BRICEÑO-LEÓN, R. (org.). 1999. Ciencias sociales y salud en América Latina: un balance. Caracas: Editorial Ex libris/Fundación Polar.
BRICEÑO-LEÓN, Roberto; MINAYO, Maria Cecília de Souza & COIMBRA Jr., Carlos E. A. (orgs.). 2000. Salud y equidad: Una mirada desde las ciencias sociales. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz.
BUCHILLET, Dominique (org.). 1991a. Medicinas Tradicionais e Medicina Ocidental na Amazônia. Belém: MPEG/CEJUP/UEP.
______. 1991b. “A Antropologia da Doença e os Sistemas Oficiais de Saúde”. In: Dominique Buchillet (org.). Medicinas Tradicionais e Medicina Ocidental na Amazônia. Belém: MPEG/CEJUP/UEP. pp. 21-44.
CABRAL, Oswaldo Rodrigues. 1942. Médicos e Charlatões do Passado. Florianópolis: Imprensa Oficial.
CAMARGO Jr., Kenneth Rocha. 2005. “As Ciências Sociais e Humanas e a Saúde Coletiva”. Physis, Revista de Saúde Coletiva, 15 (2):191-192.
CANESQUI, Ana Maria. 2008. “As Ciências Sociais e Humanas em Saúde na Associação Brasileira de Pós-graduação em Saúde Coletiva”. Physis, Revista de Saúde Coletiva, 18 (2):215-250.
_____ (org.). 1995. Dilemas e Desafios das Ciências Sociais na Saúde Coletiva. São Paulo: Hucitec-Abrasco.
CARDOSO DE OLIVEIRA, Luis Roberto. 2008. “Dialogical and Power Differences in World Anthropologies. Dossier ‘Antropologia Sul-Sul’”. Vibrant, 5 (2):268-276. Disponível em: http://www.vibrant.org.br/portugues/artigosv5n2.htm. Acesso em: 15/08/2012.
CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. 1999-2000. “Peripheral Anthropologies ‘versus’ Central Anthropologies. Epistemological Dimensions”. Journal of Latin American Anthropology, 4 (2):10-30.
CARDOSO, Marina. 1999. Médicos e Clientela da Assistência Psiquiátrica à Comunidade. São Paulo: UFSCar
CARRARA, Sergio. 1994. “Entre Cientistas e Bruxos: Dilemas e Perspectivas da Análise Antropológica da Doença”. In: Paulo Cesar Alves & Maria Cecília de Souza Minayo (orgs.). Saúde e Doença: Um Olhar Antropológico. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz. pp. 33-45.
CASCUDO, Luis da Câmara. 1971. Tradição Ciência do Povo. São Paulo: Perspectiva.
COIMBRA Jr., Carlos E. A. (org). 1991. “Saúde de Populações Indígenas”. Cadernos de Saúde Pública, VII (4). Número Temático.
______. 2000. “Comment on: Integração entre Epidemiologia e Antropologia, by A.M.J. Gadelha”. História, Ciências, Saúde, VI (3):689-704.
CSORDAS, Thomas. 2008. Corpo/Significado/Cura. Porto Alegre: Editora UFRGS.
DINIZ, Deborah. 1997. “O que é isso que chamamos Antropologia da Saúde no Brasil?”. Pós: Revista Brasiliense de Pós-Graduação em Ciências Sociais, 1 (1):213-234.
DUARTE, Luis Fernando Dias. 1986. Da Vida Nervosa nas Classes Trabalhadoras Urbanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor/CNPq.
______. 1993. “Os Nervos e a Antropologia Médica Norte-Americana: Uma Revisão Crítica”. Physis, Revista de Saúde Coletiva, 3 (2):43-73.
______. 1997. “Nerves and Nervousness in Brasilian Urban Culture”. In: Anette Leibing (ed.). The Medical Anthropologies in Brazil. Special Volume. Curare, 12:21-38; Berlin: Verlag für Wissenschaft und Bilding
______. 1998a. “Pessoa e Dor no Ocidente”. Horizontes Antropológicos, 9:13-29.
______. 1998b. “Introdução”. In: Luis Fernando Dias Duarte & Ondina Fachel Leal (orgs.). Doença, Sofrimento, Perturbação: Perspectivas Etnográficas. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz. pp. 1-27.
______. 1999-2000. “Person and Psychologization in Brazil: a Study in Moral Regulation”. Journal of Latin American Anthropology, 4 (2) / 5 (1):142-171.
______. 2003. “Indivíduo e Pessoa na Experiência da Saúde e da Doença”. Ciência e Saúde Coletiva, 8 (1):173-181.
ESCOBAR, Arturo. 2004. “The Latin American Modernity/Coloniality Research Program: Worlds and Knowledges Otherwise”. Cuadernos del CEDLA, 16:31-67.
______. 2005. Mas allá del tercer mundo. Globalización y diferencia. Bogotá: ICAN.
FERNANDES, Florestan. 1961. Folclore e Mudança Social em São Paulo. São Paulo: Anhembi.
FIGUEIRA, Sérvulo A. 1981. O Contexto Social da Psicanálise. Rio de Janeiro: Ed. Francisco Alves.
______. (org.). 1985. Cultura da Psicanálise. São Paulo: Editora Brasiliense.
FRANCH, Mônica & LAGO-FALCÃO, Tânia. 2004. “Será que Elas Sofrem? Algumas Observações sobre Death without Weeping de Nancy Scheper-Hughes”. Política & Trabalho. Revista de Ciências Sociais, 20:181-196.
GALVÃO, Eduardo. 1951. “Panema: Uma Crença do Caboclo Amazônico”. Revista do Museu Paulista, 5:221-225.
______. 1952. The Religion of an Amazon Community. Ph.D. dissertation, Columbia University.
GARNELO, Luiza Perreira. 2003. Poder, Hierarquia e Reciprocidade: Saúde e Harmonia entre os Baniwa do Alto Rio Negro. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz.
GARNELO, Luiza Perreira & LANGDON, Jean. 2005. “A Antropologia e a Reformulação das Práticas Sanitárias na Atenção Básica à Saúde”. In: Maria Cecília de Souza Minayo & Carlos E.A. Coimbra Jr. (orgs.). Críticas e Atuantes: Ciências Sociais e Humanas em Saúde na América Latina. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz. pp. 136-156.
Geertz, Clifford. 1973. “Ethos, World View and the Analysis of Sacred Symbols”. In: ___. Interpretation of Cultures. New York: Basic Books. pp.126-141.
GIBBS, W. Wayt. 1995. “Lost Science in the Third World”. Scientific American, 273 (2): 92-99.
GOLDENBERG, Paulete; MARSIGLIA, Regina Maria Giffoni & GOMES, Mara Helena de Andréa (orgs.). 2003. O Clássico e o Novo. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz.
GREENFIELD, Sidney M. 1999. Cirugias do Além: Pesquisas Antropológicas sobre Curas Espirituais. Petrópolis: Editora Vozes.
GROISMAN, Alberto (org.). 2005. “Saúde, Religião e Corpo”. Seção Temática. Ilha, Revista de Antropologia, 7 (1-2):111-162.
HELMAN, Cecil. 2009. Cultura, Saúde e Doença. 5. ed. Porto Alegre: Artes Médicas.
IBÁÑEZ-NOVIÓN, Martin Alberto; IBÁÑEZ-NOVIÓN, Olga C. Lopez de & SERRA, Ordep José Trindade. l978. “O Anatomista Popular: Um Estudo de Caso”. Anuário Antropológico, 77:87-107. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.
______. 1983. “Prefácio: Antropologia e Medicina: Algumas Considerações”. In: Martin Alberto Ibáñez-Novión & Ari M. Teixeira Ott (orgs.). Adaptação à Enfermidade e sua Distribuição entre Grupos Indígenas da Bacia Amazônica. Caderno CEPAM n. l. Belém: Museu Goeldi/CNPq. pp.9-36.
IBÁÑEZ-NOVIÓN, Martin Alberto & OTT, Ari M. Teixeira (orgs.). 1983. Adaptação à Enfermidade e sua Distribuição entre Grupos Indígenas da Bacia Amazónica. Caderno CEPAM n. l. Belém: Museu Goeldi/CNPq.
KNAUTH, Daniela & VÍCTORA, Ceres G. (orgs.). 2002. “Sexuality and AIDS”. Número Especial. Horizontes Antropológicos, 17.
LANGDON, Esther Jean & GARNELO, Luiza Perreira (orgs.). 2004. Sáude dos Povos Indígenas: Reflexões Sobre Antropologia Participativa. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria/ ABA.
LEAL, Ondina Fachel (org.). 1995. Corpo e Significado. Ensaios de Antropologia Social. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS.
______ (org.). 1998. Corpo, Doença e Saúde. Número Especial. Horizontes Antropológicos, 9.
LEIBING, Annette. 2007. “Much More than Medical Anthropology: The Healthy Body and Brazilian Identity”. In: Francine Saillant & Serge Genest (eds.). Medical Anthropology. Regional Perspectives and Shared Concerns. Oxford: Blackwell Publishing. pp. 58-70.
LOYOLA, Maria Andréa. 1984. Médicos e Curandeiros. Conflito Social e Saúde. São Paulo: DIFEL.
______. 2008. “A Saga das Ciências Sociais na Área da Saúde Coletiva: Elementos para Reflexão”. Physis, Revista de Saúde Coletiva, 18 (2):251-275.
MEGGERS, Betty. 1968. “Foreword”. In: Darcy Ribeiro. The Civilizational Process. Washington, D.C.: Smithsonian Institute. pp. v-x.
MENEGHINI, Rogerio. 2007. “Editorial, The Internationalization of Cadernos de Saúde Pública”. Cadernos de Saúde Pública, 23 (10):2260.
MENEGHINI, Rogerio & PACKER, Abel L. 2007. “Is there Science beyond English?”. EMBO Reports, 8 (2):112-116.
MENÉNDEZ, Eduardo. 1998. “Antropologia Médica e Epidemiologia: Processo de Convergência ou Processo de Medicalização?”. In: Paulo Cesar Alves & Miriam Cristina Rabelo (orgs.). Antropologia da Saúde: Traçando Identidade e Explorando Fronteiras. Rio de Janeiro: Fiocruz/Relume Dumará. pp. 71-95.
MIGNOLO, Walter D. 2000. Local Histories/Global Designs: Coloniality, Subaltern Knowledges, and Border Thinking. Princeton, N.J.: Princeton University Press.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. 1998. “Construção da Identidade da Antropologia na Área de Saúde: O Caso Brasileiro”. In: Paulo Cesar Alves & Miriam Cristina Rabelo (orgs.). Antropologia da Saúde: Traçando Identidade e Explorando Fronteiras. Rio de Janeiro: Relume Dumará. pp. 29-47.
MINAYO, Maria Cecília de Souza & COIMBRA Jr., Carlos E. A. (orgs.). 1993. “Abordagens Antropológicas em Saúde”. Número Temático. Cadernos de Saúde Pública, 9 (3).
______ (orgs.). 2005. Críticas e Atuantes: Ciências Sociais e Humanas em Saúde na América Latina. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz.
MINAYO, Maria Cecília de Souza; ASSIS, Simone Gonçalvez de & SOUZA, Edinilsa Ramos de (orgs.). 2006. Avaliação por Triangulação de Métodos: Abordagens de Programas Sociais. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz.
MINAYO, Maria Cecília de Souza; ASSIS, Simone Gonçalvez de; DESLANDES, Suely Ferreira & SOUZA, Edinilsa Ramos de. 2003. “Possibilidades e Dificuldades nas Relações entre Ciências Sociais e Epidemiologia”. Ciência e Saúde Coletiva, 8 (1):97-107.
MUSSOLINI, Gioconda. 1946. “Os Meios de Defesa contra a Moléstia e a Morte em Duas Tribos Brasileiras: Kaingang de Duque de Caxias e Bororo Oriental”. Revista do Arquivo Municipal, 110:7-152.
______. 1949. “Notas sobre os Conceitos de Moléstia, Cura e Morte entre os índios Vapidiana”. Sociologia, VI (2):135-155.
NATIONS, Marilyn. 2009. Corte a Mortalha: O Cáculo Humano da Morte Infantil no Ceará. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz.
NUNES, Everardo Duarte. 1985. As Ciências Sociais em Saúde na América Latina. Tendências e Perspectivas. Brasilía: OPAS.
______. 1992. “As Ciências Sociais em Saúde: reflexões sobre as origens e a construção de um campo de conhecimento”. Saúde e Sociedade, 1 (1):59-84.
______. 2003. “Ciências Sociais e Saúde”. Ciência & Saúde Coletiva, 8 (1):4-7.
______. 2006. “A Trajetória das Ciências Sociais em Saúde na América Latina: Revisão da Produção Científica”. Revista de Saúde Pública, 40:64-72.
OLIVEIRA, Elda Rizzo de. 1984. O que é Medicina Popular. São Paulo: Brasiliense.
OVERING, Joana. 1989. “The Aesthetics of Production: The Sense of Community among the Cubeo and Piaroa”. Dialectical Anthropology, 14:159-75.
______. 2003. “In Praise of the Everyday: Trust and the Art of Social Living in an Amazonian Community”. Ethnos, 68 (3):29-317.
PEIRANO, Mariza. 2005. “A Guide to Anthropology in Brazil”. Vibrant, 2 (1-2):54-87. Disponível em: http://www.vibrant.org.br. Acesso em:09/ 09 /2012.
QUEIROZ, Marcos de Souza. l980. “Estudos sobre Medicina Popular no Brasil”. Religião e Sociedade, 5:241-250
______. l982. The Social Construction of Health and Illness in Iguape. Brazil. Ph.D. Dissertation, University of Manchester.
QUEIROZ, Marcos de Souza & CANESQUI, Ana Maria. l986a. “Contribuições da Antropologia à Medicina: Uma revisão de Estudos no Brasil”. Revista Saúde Pública, 20 (2):l4l-l5l.
______. 1986b. “Antropologia da Medicina: Uma Revisão Teórica”. Revista de Saúde Pública, 20 (2):152-164.
QUEIROZ, Maria Isaura Pereira de. 1983. “Nostalgia do outro e do alhures. A obra sociológica de Roger Bastide”. In: ___. Roger Bastide: sociologia. São Paulo: Ed. Ática.
RABELO, Miriam Cristina; ALVES, Paulo Cesar & SOUZA, Iara Maria (orgs.). 1999. Experiência de Doença e Narrativa. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz.
RAMOS, Arthur. 1934. O Negro Brasileiro: Etnografia Religiosa e Psicanálise. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
RESTREPO, Eduardo & ESCOBAR, Arturo. 2005. “Other Anthropologies and Anthropology Otherwise: Steps to a World Anthropology Network”. Critique of Anthropology, 25 (2):99-128.
RIBEIRO, Adelia Miglievich. 2011. “Darcy Ribeiro e o enigma Brasil: um exercício de descolonização epistemológica”. Sociedade e Estado, 26 (2):23-49. Disponível em: http:// dx.doi.org/10.1590/S0102-699220110002000. Acesso em: 24/09/2012.
RIBEIRO, Darcy. 1956. “Convívio e Contaminação. Efeitos Dissociativos da Depopulação Provocada por Epidemias em Grupos Indígenas”. Sociologia, São Paulo, 18:3-50.
______. 1968. The Civilizational Process. Washington, D.C.: Smithsonian Institute.
______. 1970. Os Índios e a Civilização: A Integração das Populações Indígenas no Brasil Moderno. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira.
RIBEIRO, Gustavo Lins. 1999-2000. “Introduction: Reading Brazilian Anthropologists”. Journal of Latin American Anthropology, 4 (2) / 5(1):4-10.
______. 2006. “World Anthropologies. Cosmopolitics for a New Global Scenario in Anthropology”. Critique of Anthropology, 26 (4):363-386.
RIBEIRO, Gustavo Lins & ESCOBAR, Arturo (eds.). 2006. World Anthropologies: Disciplinary Transformations within Systems of Power. New York: Berg.
RODRIGUES, José Carlos. 1975. Tabu do Corpo. Rio de Janeiro: Achiamé.
ROHDEN, Fabíola. 2001. Uma Ciência da Diferença: Sexo e Gênero na Medicina da Mulher. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz.
SANTOS, Ricardo Ventura. 1995. “Review of Death without Weeping: The Violence of Everyday Life”. American Journal of Human Biology, 7 (1):100-101.
SANTOS, Ricardo Ventura & COIMBRA Jr., Carlos E. A. (orgs.). 1994. Saúde e Povos Indígenas. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz.
SCHEPER-HUGHES, Nancy. 1992. Death without Weeping. The violence of everyday life in Brazil. Berkeley: University of California Press.
SCOTT, Russel Parry. 2004. “Anthropologias Nacionais e Articulações Internacionais: Brasil e Estados Unidos”. In: Marcos Guedes de Oliveira (org.). Brasil e EUA no Novo Milênio. Recife: NEA/Ed. Universitária da UFPE. pp. 101-126.
______. l986. Sistemas de Cura: As Alternativas do Povo. Mestrado em Antropologia, Universidade Federal de Pernambuco.
SEEGER, Anthony; DAMATTA, Roberto & VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. 1987 [1979]. “A Construção da Pessoa nas Sociedades Indígenas Brasileiras”. In: João Pacheco de Oliveira Filho (org.). Sociedades Indígenas e Indigenismo no Brasil. Rio de Janeiro: UFRJ/ Editora Marco Zero. pp. 11-30.
SIGAUD, Lygia M. 1995. “Fome e Comportamentos Sociais: Problemas de Explicação em Antropologia”. Mana, 1 (1):167-175.
VELHO, Gilberto & FIGUEIRA, Sérvulo (orgs.). 1981. Família, Psicologia e Sociedade. Rio de Janeiro: Campus.
VERANI, Cibele & MORGADO, Anástacio. 1991. “Fatores Culturais Associados à Doença de Reclusão”. In: Carlos E. Coimbra Jr. (org.). Saúde de Populações Indígenas. Número Temático. Cadernos de Saúde Pública, VII (4):515-538.
VÍCTORA, Ceres; KNAUTH, Daniela Ríva & TERTO Jr., Veriano (orgs.). 2006. Direitos Sexuais. Numero temático. Horizontes Antropológicos, 26.
VIRTUAL HEALTH LIBRARY. 2008. “The indexing evolution of Latin American and Caribbean Journals”. Newsletter.
BIREME/OPS/OMS, 17/12/2008. Disponível em: http://espacio.bvsalud.org/boletim.php?articleld=12171754200833. Acesso em:15/01/2010
WAGLEY, Charles. 1964 [1953]. Amazon Town: A Study of Man in the Tropics. New York: Alfred A. Knopf.
WOORTMANN, Klaas. 1977. “Hábitos e Ideologias Alimentares em Grupos Sociais de Baixa Renda. Relatório Final”. Série Antropologia 20. Brasília: Departamento de Antropologia, Universidade de Brasília. YOUNG, Allan. 1976. “Some Implications of Medical Beliefs and Practices for Social Anthropology”. American Anthropologist, 78 (1):5-24.

Web sites Consultados:
Scientific Electronic Library on Line ”“ SciELO http://www.scielo.org/php/index.php
CNPq www.cnpq.br

Downloads

Publicado

2018-03-15

Como Citar

Langdon, Esther Jean, Maj-Lis Follér, e Sônia Weidner Maluf. 2018. “Um balanço Da Antropologia Da Saúde No Brasil E Seus diálogos Com As Antropologias Mundiais”. Anuário Antropológico 37 (1):51-89. https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/7252.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)