O “caminho de América”
viajando no tempo sem sair do lugar
Mots-clés :
AntropologiaRésumé
Este é um livro singular e plural ao mesmo tempo. Singular principalmente por articular sincronia e diacronia em planos superpostos e sucessivos. O drama social que retrata, o caso da luta dos pescadores da Praia de Zacarias, é desdobrado em direção ao passado e ao futuro, a partir do início do mês de setembro de 1975. Seu início corresponde a uma mortandade de peixes no Lago Grande de Maricá, no litoral do Estado do Rio de Janeiro, contato de um dos autores com lócus etnográfico, a Praia de Zacarias. Desse ponto o leitor viaja com os autores no tempo, fixados no mesmo espaço, para conhecer a saga de Juca Tomás, as representações sobre a natureza local; tanto dos viajantes naturalistas dos séculos passados como dos urbanistas modernos. Sua singularidade também advém de seu refinado projeto gráfico (de autoria de Majoi Ainá Vogel), que aumenta o prazer de sua leitura, possibilitando o acompanhamento das notas e referências sem esforço.
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(c) Tous droits réservés Anuário Antropológico 2005
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