A vida social de moradores permanentes de um Hospital psiquiátrico
DOI :
https://doi.org/10.4000/aa.5831Mots-clés :
Institucionalização, Etnografia, Hospital psiquiátricoRésumé
Neste artigo, objetivo tecer uma etnografia da vida social de moradores permanentes de um hospital psiquiátrico, espírita e asilar, a fim de compreender, no devir institucional, algumas formas particulares de viver e experimentar a institucionalização. Busco observar vivências que subsistem à rotina comum obrigatória para identificar a possível presença de auto-organizações daqueles que vivem o/no local institucional. A ala escolhida dentro de um hospital localizado no interior do estado de São Paulo foi o “Lar Abrigado”, um anexo que possui seis casas e, atualmente, abriga vinte e um moradores. Optei por esta ala porque nela vivem moradores permanentes que, devido ao longo período de internação, têm pouco ou nenhum contato com familiares ou outros responsáveis e, por este motivo, mesmo após os processos de reforma psiquiátrica, continuam a habitar o Hospital de forma permanente. O trabalho etnográfico naquele ambiente começou em 2016, mas os dados trazidos nesta pesquisa foram refletidos após um intenso convívio no mesmo ambiente por 90 dias seguidos, em 2018.
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