Mapeando o ponto de vista Kaiabi

mudança Identidade e agência

Autores/as

  • Lea Tomass

Palabras clave:

Antropologia

Resumen

Em I Foresee my life, Suzanne Oakdale apresenta a etnografia de sua pesquisa de doutorado, realizada em 1992, com os Kaiabi, povo tupi-guarani que vive no Parque Indígena Xingu. O recorte metodológico toma como “autobiográficas” as narrativas de lideranças indígenas veiculadas em três eventos rituais: discursos políticos, pajelança curativa e cantos do ritual jowosi, originalmente ligado à guerra. Seu objetivo é cruzar as narrativas com uma abordagem que enfatiza as mudanças históricas, a fim de explorar a idéia de agencialidade construída na interação entre valores específicos de uma dada sociedade e a consciência histórica. As narrativas são interpretadas como “modelos” de comportamentos que revelam aos expectadores/ participantes alternativas diferenciadas de pensamento e ação para lidar com situações contemporâneas alheias à sua tradição. Se, por um lado, tais pontos de vista geram diferentes ideologias de agência em uma sociedade em mudança, por outro, convergem para revelar características da noção de pessoa masculina. As narrativas dos líderes indígenas sobre suas experiências pessoais com a alteridade (brancos, espíritos e outros grupos étnicos) expressariam um censo coletivo de identidade, resultado da orquestração de diferentes vozes emitidas a partir de posicionamentos sociais diversos.

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Citas

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Publicado

2018-02-20

Cómo citar

Tomass, Lea. 2018. «Mapeando O Ponto De Vista Kaiabi: Mudança Identidade E Agência». Anuário Antropológico 31 (1):229-35. https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6939.