The Community Health Agent and the Anthropologist: The Ethnographic Path in the Edge of SUS (or SUS “da ponta” as Referred in Portuguese)
DOI:
https://doi.org/10.4000/aa.11446Keywords:
community health agent, anthropologist, memory, pandemic, susAbstract
In this article, I present the description of the Unified Health System (SUS as in Portuguese) experienced in the Parque das Torres neighborhood, located in Juiz de Fora, Minas Gerais. I focus on analyzing the “edge” of SUS, and the consequences of management modes in daily activities in a Basic Health Unit. The discussion presented in the article is based on the ethnography of the doctoral course research, in progress, held in the Program of Postgraduate Studies in Social Anthropology at the University of São Paulo, where I study the area of tension between the legislated SUS and the SUS experienced in the context of the Covid-19 pandemic. In this research, I have followed the daily routine of the Health Department of Juiz de Fora, interviewing health managers and investigating users and health professionals who experience the “edge” SUS. From the experience I had as a community health agent, between 2003 and 2009, in the Parque das Torres neighborhood, I use a double positioning and a double temporality, sometimes speaking from the role of researcher, sometimes resorting to memories of the work of a community health agent. For this purpose, I resort to the discussions of Michel de Certeau, Michael Herzfeld, and Didier Fassin, whose reflections are related to the given subject, and should, therefore, support the theoretical dimension of this work.
Downloads
References
Barth, Fredrik. 1987. Cosmologies in the making: a generative approach to cultural variation in inner New Guinea. Cambridge: Cambridge University Press.
Biehl, João. 2020. “Do incerto ao inacabado: uma aproximação com a criação etnográfica”. Mana 26, nº 3: 1–33.
Boltanski, Luc. 2013. “Sociologia da crítica, instituições e o novo modo de dominação gestionária”. Sociologia & Antropologia 3, nº 6: 441–63.
Bonet, Octavio. 2014. Os médicos da pessoa: Um olhar antropológico sobre a medicina de família no Brasil e na Argentina. Rio de Janeiro: 7Letras.
Certeau, Michel de. 2009. A invenção do cotidiano. Petrópolis: Vozes.
Clark, Andy. 1997. Being There: Putting Brain, Body and the World Together Again. Cambridge: MIT.
Crapanzano, Vicent. 2005. “Horizontes imaginativos e o aquém e além”. Revista de Antropologia 48, nº1: 363–84.
Cunha, Flávia Melo da. 2020. “Cadastrar, incluir e proteger. As malhas da assistência social na fronteira Amazônia”. Tese de doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo.
Das, Veena. 2020. Vida e palavras: a violência e sua descida ao ordinário. São Paulo: Editora Unifesp.
Fabian, Johannes. 2018. O Tempo e o Outro: Como a antropologia estabelece o seu objeto. Petrópolis: Vozes.
Fassin, Didier. 2008. Faire de la santé publique. Rennes: Éditions EHESP.
Fassin, Didier et al. 2013. Juger, réprimer, accompagner: Essai sur la morale de l'État. Paris: Editions du Seuil.
Fazzioni, Natália Helou. 2018. “Nascer e morrer no Complexo do Alemão: Políticas de saúde e arranjos de cuidado”. Tese de doutorado, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
Hartman, Saidiya. 2008. “Venus in Two Acts”. Small Axe 12, nº 2: 1–14.
Herzfeld, Michael. 2016. A produção social da indiferença: Explorando as raízes simbólicas da burocracia ocidental. Petrópolis: Vozes.
Ingold, Tim. 2012. “Trazendo as coisas de volta à vida: emaranhados criativos num mundo de materiais”. Horizontes Antropológicos 18, nº 37: 25–44.
Ingold, Tim. 2015. Estar vivo: Ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição. Petrópolis: Vozes.
Kleinman, Arthur, e Erin Fitz-Henry. 2007. “The Experiential Basis of Subjectivity: How Individuals Change in the Context of Societal Transformation”. In Subjectivity: ethnographic investigations, organizado por João Biehl, Byron Good, e Arthur Kleinman, 52–65. Berkeley: University of California Press.
Lévi-Strauss, Claude. 1996. Tristes trópicos. São Paulo: Companhia das Letras.
Maia, Otávio Fabrício Lemos Corrêa. 2009. “Médicos de família: quando o diagnóstico são feridas sociais”. Trabalho de Conclusão de Curso, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora.
Maia, Otávio Fabrício Lemos Corrêa. 2012a. “Sob os cuidados do SUS. A experiência do cuidado vivenciada por usuários hipertensos em uma unidade de atenção primária à saúde do município de Juiz de Fora, Minas Gerais”. Dissertação de mestrado, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro.
Maia, Otávio Fabrício Lemos Corrêa. 2012b. O detalhe nos detalha. Rio de Janeiro: Multifoco.
Malinowski, Bronislaw. 1978. Argonautas do Pacífico Ocidental: um relato do empreendimento e da aventura dos nativos nos arquipélagos da Nova Guiné Melanésia. São Paulo: Abril Cultural.
Marques, Ana Claudia, e Jorge Mattar Villela. 2005. “O que se diz, o que se escreve”. Revista de Antropologia 48, nº 1: 37–74.
Mauss, Marcel. 1979. “A expressão obrigatória de sentimentos”. In Marcel Mauss, organizado por Roberto Cardoso de Oliveira, 147–53. São Paulo: Ática.
Motta, Eugênia. 2019. “Resistência aos números: a favela como realidade (in) quantificável”. Mana 25, nº 1: 72–94.
Strathern, Marilyn. 2014. O efeito etnográfico e outros ensaios. São Paulo: Cosac Naify.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Anuário Antropológico
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc-nd/4.0/88x31.png)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/legalcode.en
Creative Commons - Atribución- 4.0 Internacional - CC BY 4.0
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/legalcode.en