Ensaio bibliográfico - História como espiral: memórias e representaçõessobre a violência política na Argentina

Autores

  • Desirée de Lemos Azevedo
  • Liliana Sanjurjo

Palavras-chave:

violência política, Argentina

Resumo

Foi durante uma pausa em seu trabalho de campo no Brasil que o antropólogo holandês Antonius Robben viajou pela primeira vez à cidade de Buenos Aires. Caminhando certa tarde pela Plaza de Mayo, foi subitamente cercado por um grupo de mulheres que, angustiadas, contavam sobre o desaparecimento de seus filhos. De forma brusca, as senhoras foram afastadas por policiais, deixando-o para trás tão confuso quanto chocado.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ADORNO, Theodor W. 2003. “Educação após Auschwitz”. In: ___. Educação e Emancipação. São Paulo: Paz e Terra. pp. 119-138.
CALVEIRO, Pilar. 2008. Poder y Desaparición. Los Campos de Concentración en Argentina. Buenos Aires: Colihue.
CONADEP. 2009. Nunca Más. Informe de la Comisión Nacional sobre la Desaparición de Personas. Buenos Aires: Eudeba.
CRENZEL, Emilio. 2008. La Historia Política del Nunca Más. La Memoria de los Desaparecidos en la Argentina. Buenos Aires: Siglo Veintiuno Editores.
DELLASOPPA, Emilio. 1998. Ao Inimigo nem Justiça: Violência Política na Argentina 19431983. São Paulo: Hucitec/Departamento de Ciência Política, USP.
DUHALDE, Luis Eduardo. 1999. El Estado Terrorista Argentino: quince años después, una mirada critica. Buenos Aires: Eudeba.
GOLDMAN, Marcio & NEIBURG, Federico. 1999. “Antropologia e Política nos estudos de Caráter Nacional”. Anuário Antropológico, 97:105-138.
GUBER, Rosana. 1996. “Las Manos de la Memória”. Anuário Antropológico, 95:191-221.
_______. 2000. “Um gaucho e dezoito condores nas Ilhas Malvinas”. Mana: Revista de Antropologia Social, 6 (2):97-125.
JUDT, Tony. 2007. “Da casa dos mortos. Ensaio sobre a memória europeia moderna”. In: ___. Pós-guerra. Uma história da Europa desde 1945. Rio de Janeiro: Objetiva.
NEIBURG, Federico. 1992. “O 17 de Outubro na Argentina: espaço e produção social do carisma”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 20 (7), out.
_______. 1995. “Politização e Universidade na Argentina”. Novos Estudos CEBRAP, 53:119-135, março.
_______. 1997. Os Intelectuais e a Invenção do Peronismo: Estudos de Antropologia Social e Cultural. São Paulo: Edusp.
NORA, Pierre. 1989. “Between Memory and History: Les Lieux de Mémoire”. Representations, 26:7-24, Spring.
O’DONNELL, Guillermo. 1982. “A Argentina antes e um pouco depois das Malvinas”. Novos Estudos CEBRAP, 1 (4):9-14.
_______. 1984. ¡Y a mí, que me importa!: Notas sobre sociabilidad y política en Argentina y Brasil. Buenos Aires: Estudios CEDES.
PERELLI, Carina. 1992. “Settling Accounts with Blood Memory: The Case of Argentina”. Social Research, 59 (2):415-451.
_______. 1994. “Memoria de Sangre: Fear, Hope and Disenchantment in Argentina”. In: J. Boyarin (ed.). Remapping Memory: The Politics of Timespace. Minneapolis, London: University of Minnesota Press. pp. 39-66.
PLOTKIN, Mariano B. 2001. Freud in the Pampas: The Emergence and Development of a Psychoanalytic Culture in Argentina. Stanford: Stanford University Press.
POLLAK, Michael. 2006. Memoria, olvido, silencio: la producción social de identidades frente a situaciones límite. La Plata: Ediciones Al Margen.
SAHLINS, Marshall. 1990. Ilhas de História. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.
SARLO, Beatriz. 1985. “Uma Alucinação Dispersa em Agonia”. Novos Estudos CEBRAP, 11:34-39, jan.
_______. 2007. Tempo Passado: cultura da memória e guinada subjetiva. São Paulo/Belo Horizonte: Companhia das Letras/Editora UFMG.

Downloads

Publicado

2018-03-15

Como Citar

Azevedo, Desirée de Lemos, e Liliana Sanjurjo. 2018. “Ensaio bibliográfico - História Como Espiral: Memórias E representaçõessobre a Violência política Na Argentina”. Anuário Antropológico 37 (1):291-302. https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/7256.

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.