A gunga antropológica

dissensão e delimitação de agência frente a novos atores sociais

Autores

  • João Batista de Almeida Costa

Palavras-chave:

Antropologia

Resumo

Para ser coerente com o objeto de análise de que trata esta resenha - o livro organizado por Eliane Cantarino 0 ’Dwyer, Quilombos: identidade étnica e territorialidade - recorro a uma categoria nativa da comunidade negra rural de Brejo dos Crioulos (MG)2 para designar um grupo social. Assim, ao falar de gunga antropológica estou me referindo ao meu grupo social, ou seja, à “comunidade de comunicação e argumentação” de que faço parte (Karl-Otto Appel, 1985), ou seja, à comunidade antropológica em sua fração brasileira.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

APPEL, Karl-Otto. La comunidad de comunicación como presupuesto transcendental de las C iên c ia s S o c ia le s . La Transformación de Ia Filosofia. El a priori de la Comunidad de Comunicación. Tomo II. Madrid: Tauros, 1985, p. 20 9 -2 4 9 .
ARRUTI, José Maurício Andion. 1997. A emergência dos “Remanescentes”: Notas para o diá lo g o entre indígenas e quilombolas. Mana, 3 (2): 7-38.
BARTH, Frederik. Introduction. 1969. In: BARTH, F. (Ed.). Ethnic groups and boundaries: The social organization o f cultural difference. Bergen: Universitets Forlaget; London; Allen Unwin George, p. 9-38.
BOURDIEU, Pierre. 1982. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva. Série Estudos, 20.
C ARDOSO DE OLIVEIRA, R. 1978. A Sociologia do Brasil indígena. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro; Brasília: EdunB. p. 212.
CARVALHO, José Jorge (Org.). 1996. O quilombo do Rio das Rãs. Histórias, tradições, lutas. Salvador: EdUfba.
COSTA SILVA, René Marc da. 1998. Por onde o povo anda... A construção da identidade quilombola dos negros de Rio das Rãs. Brasília: Departamento de História/UnB. Tese de Doutoramento.
KVANS-PRITCHARD, E. E. 1978. Algumas reminiscencias e reflexões sobre o trabalho de campo. In: Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande. Rio de Janeiro: Zahar.
GEERTZ, Clifford. 1999. O saber local: novos ensaios em Antropologia interpretativa. 2. ed. Petrópolis: Vozes.
GUSMÃO, Neusa Maria M. de. 1995. Caminhos transversos: território e cidadania negra. A sso c ia çã o Brasileira de Antropologia. Terra de Quilombos. Rio de Janeiro: ABA.
0 ’DWYER, Eliane Cantarino (Org.). 2002. Quilombos: identidade étnica e territorialidade. Rio de Janeiro: Editora FGV.
OLIVEIRA, João Pacheco de. 1993. A viagem de volta: reelaboração cultural e horizonte político dos po v o s indígenas no Nordeste. In: PEN, Atlas das terras indígenas do Nordeste.
Rio de Janeiro: PPGAS/MN.
_______ 1994. Os instrumentos de bordo: expectativas e possibilidades do trabalho do antrop ó lo g o em laudos periciais. In: SAMPAIO SILVA, Orlando e outros (Orgs.), A perícia antropológica em processos judiciais. Florianópolis: EdUFSC.
PEIRANO, Mariza. 1995. A favor da etnografía. Rio de Janeiro: Relume Dumará.
POUTIGNAT, Philippe; STREIFF-FENART, Jo c e ly n e . 1998. Teorias da etnicidade. São Paulo: Unesp.
RABINOW, Paul; D REYFYS, Hubert. 1995. Michel Foucault: uma trajetória filo só fica para além do estruturalismo e da hermenêutica. Rio de Janeiro: Forense.

Downloads

Publicado

2018-02-15

Como Citar

Costa, João Batista de Almeida. 2018. “A Gunga antropológica: Dissensão E delimitação De Agência Frente a Novos Atores Sociais”. Anuário Antropológico 26 (1):281-304. https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6797.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.