Ao encontro dos romeiros do sertão (O sertão das romarias, de Carlos Alberto Steil)
Palavras-chave:
AntropologiaResumo
A obra de Carlos Alberto Steil, O Sertão das Romarias , é fruto de estudos bíblicos e teológicos, de três anos de trabalho de campo e de seu doutorado em Antropologia Social no Museu Nacional (UFRJ). Para o leitor, é também um convite a acompanhar o deslocamento, no tempo e no espaço, de um interessante “fato social total”: a Romaria de Bom Jesus da Lapa (BA), que agrega, junto ao seu núcleo religioso, manifestações de caráter cultural, político, comercial e social. Trata-se de um estudo teórico-etnográfíco sobre esse santuário surgido no sertão baiano em fins do século XVII, bem como sobre o culto e os diversos atores sociais nele envolvidos ”” os romeiros, os moradores da Lapa, os dirigentes eclesiásticos e o próprio Santo. Seu objetivo central é mostrar de que modo as pessoas interpretam o seu mundo, conferem-lhe significados e infundem-lhe emoção a partir de uma experiência religiosa. Afinal, mais que um sistema religioso ultrapassado, resistente à s inovações da sociedade brasileira e reformas do catolicismo, como consideram algumas análises, a romaria se revela um evento “reinventado” em diferentes momentos e formas por seus agentes.
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