Mudança social e lutas de classes no nordeste

Autores

  • Felipe José Lindoso

Palavras-chave:

Antropologia, Crítica, Sociedade Rural

Resumo

Ao estudar o fenômeno do surgimento dos trabalhadores “clandestinos” nas cidades próximas aos engenhos e usinas da Zona da Mata de Pernambuco, o primeiro cuidado de Lygia Sigaud (1979a) é afastar-se de camisas-de-força supostamente “ teóricas” que explicam, previamente, o que está sendo estudado. “Os Clandestinos e os Direitos” não é uma ilustração da tese de que a penetração do capitalismo no campo brasileiro é, simplesmente, inevitável, e sim, um estudo da especificidade histórica do que acontece na agroindústria açucareira pernambucana para entender o processo de surgimento dos “ clandestinos” dentro do contexto da luta de classes explicada e entendida “a partir dos trabalhadores” (p. 15).

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Referências

NEVES, M. B. “Uma experiência com o bóia-fria”. In Ensaios de Opinião, N.° 2-9, 1979.
PALMEIRA, M., GARCIA Jr., A. e LEITE LOPES, J. S. “ Apresentação” . InLEITE LOPES et alii (eds.) A Reprodução da Subordinação. Mudança Social no Nordeste: Estudos sobre Trabalhadores Urbanos. Rio de Janeiro, Editora Paz e Terra, 1979.
SIGAUD, L. Os Clandestinos e os Direitos. Estudo sobre Trabalhadores áa Cana-de-açúcar de Pernambuco. São Paulo, Livraria Duas Cidades, Coleção Histórica e Sociedade, 1979a.
------------ . “O Sindicato e a estratégia do capital” . In Ensaios de Opinião, N.° 2-9, 1979b

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Publicado

2018-01-16

Como Citar

Lindoso, Felipe José. 2018. “Mudança Social E Lutas De Classes No Nordeste”. Anuário Antropológico 4 (1):293-300. https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6130.

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