Etnologia Xinguana
Palavras-chave:
Antropologia, Crítica, Etnologia indígenaResumo
Com a edição dos três livros resenhados aqui i, a etnologia brasileira se viu muito enriquecida, sobretudo no que diz respeito ao estudo das populações indígenas da região dos formadores do rio Xingu no Norte do Estado de Mato Grosso. Trata-se não somente de descrições etnográficas competentes e ricas em informações, mas também de análises sofisticadas por etnólogos experientes e sensíveis. Os três livros são baseados em pesquisas de campo realizadas no Parque Nacional do Xingu e principalmente entre os Aweti (Zarur) e os Kamaiurá (Agostinho e Junqueira), os dois pertencentes ao grupo das chamadas “tribos sociais” do alto Xingu; ambos falam idiomas do tronco tupi. Como todos os Xinguanos, hoje estão reduzidos ao status de “aldeia/tribo” provavelmente remanescentes de grupos tribais muito maiores que. migraram rumo à região que permaneceu isoladíssima durante séculos. Existe portanto uma sociedade xinguana multilíngüe formada por aldeias politicamente autônomas que exibem uma notável homogeneidade em matéria de práticas sociais, econômicas e cerimoniais e nas crenças místicas.
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