Introdução Dossiê: Governo da terra
DOI:
https://doi.org/10.4000/140f3Palavras-chave:
governo da terra, territorialidade, apropriação do espaçoResumo
Propomos um dossiê com trabalhos que, atentos às armadilhas classificatórias e conceituais, reflitam acerca dos múltiplos modos de governo em jogo. Por “modos de governo” entendemos um modo de ação (estatal, privado, comunitário, paraestatal, dentre outros) que, a cada agenciamento realizado com a “terra”, orienta uma maneira de defini-la, de acessá-la, de estabilizá-la e tornar possíveis certos modos de vida nela. Assim, o “governo da terra” não se limita aos estudos das políticas públicas em agências dos poderes executivo, legislativo ou judiciário. Ele diz respeito mais amplamente à política (exercida por um conjunto de tecnologias) empreendida por diferentes atores ou coletivos para agenciar determinados espaços e neles ancorar determinadas práticas e concepções sociais.
Downloads
Referências
Almeida, Alfredo Wagner Berno de. 2004. “Terras tradicionalmente ocupadas: Processos de territorialização e movimentos sociais”. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais 6, n. 1: 9-32.
Almeida, Alfredo Wagner Berno de. 2008. “Amazônia: A dimensão política dos conhecimentos tradicionais”. In: Conhecimento tradicional e biodiversidade: Normas vigentes e propostas, organizado por Alfredo Wagner Berno de Almeida, 11-39. Manaus: PPG-UEA; Fundação Ford; Fundação Universidade do Amazonas.
Almeida, Mauro W. Barbosa de. 2023. “Das narrativas agrárias à nova reforma agrária”. Revista Ruris 15, n. 1: 253-263. Edição de aniversário. https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/ruris/article/view/18345
Almeida, Mauro W. Barbosa de. 2007. “Narrativas agrárias e a morte do campesinato”. Revista Ruris 1, n. 2: 157-186. https://doi.org/10.53000/rr.v1i2.656
Arruti, José Maurício. 2013. “Sobre políticas de reconhecimento e sobreposições territoriais”. Revista Ruris 7, n. 2: 7-12. https://doi.org/10.53000/rr.v7i2.1880
Arruti, José Maurício. 2000. “Direitos Étnicos e territorialidade: Conflito e convergência entre ‘indianidades’ e ‘negritudes’ no Brasil e na Colômbia”. Horizontes Antropológicos 6, n. 14: 93-124.
Ballestero, Andrea. 2019. A future history of water. Durham: Duke University Press.
Barretto Filho, Henyo Trindade, Ludivine Eloy, Pedro Castelo Branco Silveira, e Thiago Mota Cardoso. 2020. “Apresentação do Dossiê: ‘Antropologia Das Áreas Protegidas e da Sustentabilidade’”. Anuário Antropológico 45, n. 1: 11-24. https://doi.org/10.4000/aa.4926
Bastian, Lilian et al. 2022. “O processo de regularização das terras públicas federais: Instrumentos legislativos, expansão fundiária e especulação”. Nota de Política Social 5. Brasília: IPEA.
Bispo dos Santos, Antônio. 2023. A terra dá, a terra quer. São Paulo: Ubu.
Bohannan, Paul. 1960. “Africa’s Land”. The Centennial Review of Arts & Science, n. 4: 439-449.
Borges, Antonádia. 2014. “Terra”. In: Dicionário crítico das ciências sociais dos países de fala oficial portuguesa, organizado por Livio Sansone, e Cláudio Alves Furtado, 431-441. Salvador: EDUFBA; ABA.
Borras Jr., Saturnino et al. 2011. “Towards a better understanding of global land grabbing: An editorial introduction”. The Journal of Peasant Studies 38, n. 2: 209-216.
Bourdieu, Pierre. 1987. Choses dites. Paris: Les éditions de minuit.
Brandão, Carlos Rodrigues. 1995. A partilha da vida. São Paulo: Geic/Cabral Editora.
Brandão, Carlos Rodrigues. 1999. O afeto da terra. Campinas: Editora da Unicamp.
Brito, Brenda et al. 2021. Dez fatos essenciais sobre regularização fundiária na Amazônia Legal. Belém: Imazon.
Bruno, Isabelle, e Paul Cary. 2022. “Nature et propriété: Pour une socio-économie écologique”. Revue française de socio-économie 29, n. 1: 19-42.
Bruno, Isabelle e Grégory Salle. 2025. “Gouverner des terres mouvantes? De l’accaparement des plages aux politiques de retrait en Californie”. Anuário Antropológico 50, n. 1.
Candido, Antonio. 2010. Parceiros do Rio Bonito. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul.
Cardoso, Lauro. 2025. “Da nacionalização à reforma agrária das roças de São Tomé e Príncipe”. Anuário Antropológico 50, n. 1.
Carvalho, Maria Rosário de, e Edwin B. Reesink. 2018. “Uma etnologia no Nordeste brasileiro: balanço parcial sobre territorialidades e identificações”. BIB - Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais, n. 87: 71-104.
Clapp, Jennifer, e Ryan Isakson. 2021. Speculative Harvests: Financialization, food and agriculture. Warwickshire: Practical Action Publishing.
Chao, Sophie, Christopher Krupa, e Tania Murray Li. 2024. “Anthropologists are Talking – About Contemporary Plantations. Technologies, Violence, and Vulnerability Across Geographies and Genealogies”. Ethnos 89, n. 1: 158-187.
Coelho de Souza, Marcela Stockler. 2017. “Dois pequenos problemas com a lei: Terra intangível para os Kisêdjê”. Revista de Antropologia da UFSCar 9, n. 1: 109-130.
Dardot, Pierre, e Christian Laval. 2017. Comum. Ensaio sobre a revolução no século XXI. São Paulo: Boitempo.
De la Cadena, Marisol. 2015. Earth Beings: Ecologies of Practice Across Andean Worlds. Durham; Londres: Duke University Press.
Descola, Philippe. 2016. “Landscape as transfiguration”. Suomen Antropologi 41, n. 1: 3-14.
Dourado, Maiara. 2025. “A terra não pertencia: a relação de movimento com a terra no contexto de luta do povo de Trombas e Formoso (GO)”. Anuário Antropológico 50, n.1:
Edelman, Marc. 2013. “Messy hectares: Questions about the epistemology of land grabbing data”. The Journal of Peasant Studies 40, n. 3: 485-501.
Elias, Norbert. 1991. Mozart. Sociologia de um gênio. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
Escobar, Arturo. 2017. "Sustaining the Pluriverse: The Political Ontology of Territorial Struggles in Latin America". In: The Anthropology of Sustainability: Beyond Development and Progress, organizado por Marc Brightman e Jerome Lewis, 237-256. New York: Palgrave Macmillan.
Escobar, Arturo. 2015. “Territórios da diferença: A ontologia política dos ‘direitos ao território’”. Desenvolvimento e Meio Ambiente 35. https://doi.org/10.5380/dma.v35i0.43540
Fairbairn, Madeleine. 2015. “Foreignization, Financialization and Land Grab Regulation” Journal of Agrarian Change 15, n. 4: 581–591.
Ferreira Ayala Lindabeth Dias, Nashieli Rangel Loera e Igor Rolemberg. 2025. “ ‘Sujeitos Inquietos’. 40 anos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra. Entrevista a Ayala Ferreira”. Anuário Antropológico 50, n. 1.
Flexor, George; Sérgio Pereira Leite. 2017. “Land market and land grabbing in Brazil during the Commodity Boom of the 2000s”. Revista Contexto Internacional 39, n. 2: 393-420.
Gallois, Dominique. 2004. “Terras ocupadas? Territórios? Territorialidades?”. In: Terras Indígenas & Unidades de Conservação da natureza: o desafio das sobreposições, organizado por Fany Ricardo, 37-41. São Paulo: Instituto Socioambiental.
Guedes, André Dumans. 2016. “Lutas por terra e território, desterritorialização e território como forma social”. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais 18, n. 1: 23-39.
Guedes, André Dumans. 2013. O trecho, as mães e os papéis. Etnografia de movimentos e durações no Norte de Goiás. Rio de Janeiro: Garamond.
Ingold, Tim. 2011. Estar vivo: Ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição. Petrópolis: Vozes.
Kopenawa, Davi, e Bruce Albert. 2010. A queda do céu. São Paulo: Companhia das Letras.
Krenak, Ailton. 2020. O amanhã não está à venda. São Paulo: Companhia das Letras.
L’Estoile, Benoît de. 2020. “Oikonomia na Zona da Mata: Apresentação aos leitores brasileiros”. Revista Ruris 12, n. 2: 211-226.
Leite Lopes, José Sergio. 2006. “Sobre processos de ‘ambientalização’ dos conflitos e sobre dilemas da participação”. Horizontes Antropológicos 12, n. 25: 31-64.
Liberski-Bagnoud, Danuta. 2021. Atelier “Travail du sol, statut de la terre, modes de l’habiter”. Argumentaire. Institut d’Études Avancées de Nantes/Agence française de développement.
Liberski, Danuta. 2023. La Souveraineté de la Terre. Une leçon africaine sur l’habiter. Paris: Seuil.
Little, Paul. 2003. “Territórios sociais e povos tradicionais no Brasil: Por uma antropologia da territorialidade”. Anuário Antropológico 28, n. 1: 251-290.
Loera, Nashieli Rangel. 2022. “Quand tout s’entremêle: Les relations entre terre, maisons,
personnes et animaux au sein des assentamentos ruraux au Brésil”. Revue française de socio-économie, n. 29: 91-110.
Lubel, Aline Fonseca; Nicole Soares-Pinto. 2017. “Apresentação ao dossiê: Antropologia das T/terras”. Revista de Antropologia da UFSCar 9, n. 1: 7-13.
Maldi, Denise. 1998. “A questão da territorialidade na etnologia brasileira”. Sociedade e Cultura 1, n. 1: 1-17.
Mauss, Marcel. 2003 [1935]. “As técnicas do corpo”. In: Sociologia e Antropologia, 399-422, trad. Paulo Neves. São Paulo: Cosac & Naify.
Mauss, Marcel, e Henri Beuchat. 2003 [1906]. “Morfologia social. Ensaio sobre as variações sazonais das sociedades esquimós“. In: Sociologia e Antropologia, 423-506, trad. Paulo Neves. São Paulo: Cosac & Naify.
Menezes, Thereza. 2023. “‘Esse governo é de vocês’. Do Terra Legal ao Titula Brasil: Análise de uma década de políticas de regularização contra o caos fundiário amazônico”. Amazônica: Revista de Antropologia 15, n. 1: 49-71.
Micaelo, Ana Luísa. 2016. Essa terra que tomo de conta. Parentesco e territorialidade na zona da Mata de Pernambuco. Lisboa: ICS.
Li, Tania Murray. 2014. “What is land? Assembling a resource for global investment”. Transactions of the Institute of British Geographers 39, n. 4: 589-602.
Nobre, Ana Luisa. 2025. “Mulheres que se conjugam com o rio Jaguaribe: Comer para criar e cuidar de corpos, relações e da luta das pescadoras, Ceará”. Anuário Antropológico 50, n. 1.
Nost, Eric, e Jenny Elaine Golstein. 2021. “A political ecology of data”. EPE: Nature and Space 5, n. 1: 3-17.
Oliveira da Silva, Leonardo. 2017. Terras de sustança. Resistência quilombola e estratégias de reapropriação de território em Alcântara. São Luís: Editora Edufma.
Pacheco de Oliveira, João. 2022. “A luta pelo território como chave analítica para a reorganização da cultura”. In: A reconquista do território: Etnografias do protagonismo indígena contemporâneo, organizado por João Pacheco de Oliveira, 11-36. Rio de Janeiro: E-Papers.
Pacheco de Oliveira, João. 1998. “Uma etnologia dos índios misturados? Situação colonial, territorialização e fluxos culturais”. Mana 4, n. 1: 47-77.
Pacheco de Oliveira, João, e Alfredo Wagner Berno de Almeida. 1998. “Demarcação e reafirmação étnica: Um ensaio sobre a FUNAI". In: Indigenismo e Territorialização: Poderes, Rotinas e Saberes Coloniais no Brasil Contemporâneo, organizado por João Pacheco de Oliveira, 69-124. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria.
Peirano, Mariza. 2002. “This horrible time of papers: Documentos e valores nacionais”. Série Antropologia 312, 1-61.
Penna, Camila. 2019. Conexões e controvérsias no Incra em Marabá: O estado como ator heterogêneo. Rio de Janeiro: Garamond.
Pietrafesa de Godoi, Emília. 2023. “A gramática da relação com a terra entre quilombolas do Maranhão e camponeses do sertão do Piauí”. Revista Ruris 15, n. 1: 13-36. Edição de aniversário. https://doi.org/10.53000/rr.v15i1.18309
Pietrafesa de Godoi, Emília. 2014. “Territorialidade: Trajetória e usos do conceito”. Raízes: Revista de Ciências Sociais e Econômicas 34, n. 2: 8-16.
Polanyi, Karl. 1980. A grande transformação. Rio de Janeiro: Campus.
Pompeia, Caio. 2021. Formação política do agronegócio. São Paulo: Elefante.
Rajão, Raoni et al. 2021. “PL 510/2021 e 2633/2020: Modernização da regularização fundiária ou lei da grilagem?”. Policy Brief LAGESA. Belo Horizonte: LAGESA; UFMG.
Reydon, Bastiaan Philip. 2018. “A governança de terras no Brasil: Avanços e gargalos para a obtenção de segurança jurídica na terra”. In: Cadastro territorial no Brasil: Perspectivas e o seu futuro, organizado por José Heder Benatti, 12-36. Belém: EdUFPA.
Rolemberg, Igor. 2022. “Terra, Estado e Movimentos: Declínio da reforma agrária a partir de uma etnografia na Amazônia Oriental”. Estudos Sociedade Agricultura 30, n. 2: e2230201. https://revistaesa.com/ojs/index.php/esa/article/view/esa30-2_01
Rosa, Marcelo. 2012. “A terra e seus vários sentidos: Por uma sociologia e etnologia dos moradores de fazenda na África do sul contemporânea”. Revista Sociedade e Estado 27, n. 2: 361-385. https://doi.org/10.1590/S0102-69922012000200008
Taussig, Michael. 1983. The devil and commodity fetishism in South America. Chapel Hill: The University of North Carolina Press.
Saez, Oscar Calavia. 2015. “O território, visto por outros olhos”. Revista de Antropologia 58, n. 1: 257-284.
Sauer, Sergio, e Alfredo Wagner Berno de Almeida. 2011. Terras e territórios na Amazônia: Demandas, desafios e perspectivas. Brasília: Editora da UnB.
Sant’ana Júnior, Horácio Antunes de; Maria José da Silva Aquino Tesseirenc. “Apresentação: Novos arranjos territoriais e a ação pública em territórios franceses e na Amazônia brasileira”. Revista Pós Ciências Sociais 9, n. 18: 9-18.
Scott, James. 1999. Seeing like a state: How certain schemes to improve the human condition have failed. New Haven; Londres: Yale University Press.
Sencébé, Yannick; Anne Rivière-Honegger. 2018. “Les gouvernances plurielles de la terre”. Études rurales, n. 2018: 8-25.
Raffestin, Claude. 1993. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática.
Sigaud, Lygia. 2000. “A Forma Acampamento: Notas a partir da versão pernambucana”. Novos Estudos Cebrap, n. 58: 73-92.
Sparovek, Gerd et al. 2019. “Who wons Brazilian lands?”. Land Use Policy, n. 87: 104602. https://doi.org/10.1016/j.landusepol.2019.104062
Strathern, Marilyn. 2008. “Land: intangible or tangible property?”. In: Land Rights, organizado por Timothy Chesters, 13-38. New York: Oxford University Press.
Tilly, Charles. 1993. “Contentious repertoires in Great Britain, 1758-1834”. Social Science History, n. 17: 253-280.
Trémon, Anne-Christine. 2022. “Commoning and publicizing: Struggles for social goods”. Focaal – Journal of Global and Historical Anthropology, n. 94: 1-19.
Yie Garzon, Soraya Maite. 2025. “Hacer aparecer la autoridad. Prácticas de soberanía detrás de la producción de territorios y gobiernos campesinos”. Anuário Antropológico 50, n. 1.
Vanuxem, Sarah. 2018. La propriété de la terre. Marseille: Wildproject.
Viegas, Susana de Matos. 2007. Terra calada: Os Tupinambá na Mata Atlântica do sul da Bahia. Rio de Janeiro: 7Letras.
Vianna, Adriana. 2014. “Etnografando documentos: Uma antropóloga em meio a processos judiciais”. In: Antropologia das práticas de poder: Reflexões etnográficas entre burocratas, elites e corporações, organizado por Sérgio R. R. Castilho, Antonio Carlos de Souza LimaCarla C. Teixeira, 43-70. Rio de Janeiro: Contra Capa.
Woortman, Ellen. 1983. “O sítio camponês”. Anuário Antropológico, 81. Brasília: Tempo brasileiro.
Woortman, Ellen, e Klaas Woortman. 1995. O trabalho da terra: A lógica e a simbólica da lavoura camponesa. Brasília: Editora da UnB.
Woortman, Ellen. 2009. “O saber camponês: Práticas ecológicas tradicionais e inovações”. In: Dicionário crítico das ciências sociais dos países de fala oficial portuguesa, organizado por Emília Pietrafesa de Godoi, Marilda A. de Menezes, e Rosa Acevedo Marin, v. II, 119-130. São Paulo: Editora UNESP; Brasília: Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural.
Woortman, Klaas. 1990. “’Com parente não se neguceia’. O campesinato como ordem moral”. Anuário Antropológico n. 87: 11-73.
Zamparoni, Negro, Santos et al. 2014. “Trabalho: Brasil. Moçambique, Angola, São Tomé e Príncipe”. In: Dicionário crítico das ciências sociais dos países de fala oficial portuguesa, organizado por Lívio Sansone, e Cláudio Alves Furtado, 453-472. Salvador: EDUFBA/ABA.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Nashieli Cecilia Rangel Loera, Igor Rolemberg

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/legalcode.en
Creative Commons - Atribución- 4.0 Internacional - CC BY 4.0
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/legalcode.en
