Um antropólogo na Mata ou Valores e ideais da formação universitária após a expansão
DOI:
https://doi.org/10.4000/aa.7662Palavras-chave:
Educação superior, Ensino de ciências sociais, Diversidade, Expansão da universidadeResumo
Este trabalho trata dos objetivos da formação em ciências sociais (no linguajar dos documentos oficiais, “o perfil profissional do cientista social”) numa universidade fortemente voltada para as ciências agrárias. Nele retomo minha própria experiência como professor de antropologia num curso criado no final da década de 2000 na Zona da Mata Mineira. Embora o trabalho acadêmico tenha sido privilegiado como campo de atuação dos cientistas sociais, as atividades profissionais deles são hoje, aparentemente, mais diversificadas. Esse fato coloca sérios desafios ao ensino na graduação, sobretudo no que tange aos objetivos da formação nesse nível. Tais desafios parecem maiores após a relativa expansão do sistema universitário nas últimas duas décadas. Se, como é dito amiúde, a criação de novos cursos respondia à crescente demanda por profissionais qualificados na área, convém refletirmos: Como o ensino em nossos cursos se adéqua a tal exigência? Como responde à heterogeneidade e à s expectativas de alunos e professores, especialmente após o aumento de pessoas oriundas de grupos historicamente excluídos da educação superior? Como esse cenário impacta nosso senso comum disciplinar acerca do que faz um cientista social?
Downloads
Métricas
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Anuário Antropológico

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
DECLARAÇÃO DE DIREITOS AUTORAIS E DE AUTORIZAÇÃO PARA PUBLICAÇÃO
ANUÁRIO ANTROPOLÓGICO
ISSN 0102-4302
ISSN ONLINE 2357-738X
Declaro que o mesmo foi apresentado somente ao Anuário Antropológico, periódico do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília, e a nenhum outro tipo de publicação (em papel ou eletrônica, no Brasil ou no estrangeiro, em português ou em qualquer outra língua). Além do mais, esse texto não está sendo considerado para publicação em nenhum outro periódico.
Também declaro que autorizo a transferência dos direitos de edição, publicação, distribuição e reprodução ao referido periódico (inclusive dos elementos que possam conter, como fotografias, desenhos, tabelas, ficheiros de dados, etc.). A autorização abrange a edição, publicação, distribuição e reprodução do texto em suporte eletrônico, incluindo a divulgação através de plataformas indexadoras.
Por fim, declaro que reconheço expressamente ter conhecimento das “normas para apresentação e publicação de artigos” do periódico. Inclusive, tenho conhecimento de que todo o conteúdo do Anuário Antropológico está licenciado pelo Creative Commons, tipo CC-BY.