As festas do milho krahô

cantando sementes e semeando cantos

Autores

  • Ana Gabriela Morim de Lima
  • Creuza Prumkwyj Krahô
  • Veronica Aldé

DOI:

https://doi.org/10.4000/aa.6573

Palavras-chave:

Krahô, Cerrado, Milho, Cultivo, Ritual, Cantos

Resumo

O presente artigo é resultado de uma pesquisa colaborativa entre pesquisadores indígenas e não indígenas, cantores e mestres rituais krahô, cujo principal objetivo foi o registro, a documentação e a qualificação de narrativas míticas e pessoais, cantos e performances associados aos rituais do milho. Para além de sua importância alimentar, a etnografia apresentada tematiza o ciclo de vida do milho: desde seu plantio, passando pelo crescimento e pelos resguardos seguidos pelos agricultores, até a colheita. Uma escuta atenta para as histórias e os cantos do milho nos revela uma estreita conexão entre os saberes mítico-rituais, as práticas de cultivo e as experiências sensoriais vivenciadas nas roças pelos agricultores krahô, que articulam uma série de relações e negociações entre os diversos seres humanos e não-humanos que coabitam no Cerrado.

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Publicado

2020-09-30

Como Citar

Morim de Lima, Ana Gabriela, Creuza Prumkwyj Krahô, e Veronica Aldé. 2020. “As Festas Do Milho krahô: Cantando Sementes E Semeando Cantos”. Anuário Antropológico 45 (3):106-26. https://doi.org/10.4000/aa.6573.

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