Humanos, sempre-vivas e outros-que-não-humanos

coletando e compondo o mundo comum no Espinhaço Meridional-MG

Autores

  • Bethânia Gabrielle dos Santos
  • Fátima Teresa Braga Branquinho

DOI:

https://doi.org/10.4000/aa.6591

Palavras-chave:

Humanos, Plantas, Sempre-vivas, Teoria Ator-Rede, Antropologia da Ciência e da Tecnologia

Resumo

Mundos, humanos, plantas e as conexões que nos agrupam são o fio que guia nossa experiência etnográfica no Espinhaço Meridional-MG. Multiverso onde um grupo de plantas conhecidas como sempre-vivas agencia associações entre humanos e não-humanos. Objeto de investigação científica desde o século XIX, atualmente elas nos fazem produzir políticas ambientais e técnicas de preservação e conservação devido à possibilidade de extinção de espécies. Ao mesmo tempo, comunidades de apanhadores (as) de sempre-vivas contestam a superproteção das mesmas e reivindicam o direito de reprodução de suas práticas como extrativistas. Considerando o cosmos associado a essa controvérsia, estamos compondo um relato ANT sobre a rede sociotécnica das sempre-vivas no Espinhaço. Com ele pretendemos conhecer melhor nossa própria comunidade, o modo como produzimos conhecimento, e as possibilidades de diálogos entre ontologias e coletivos heterogêneos que nos permitam tecer um mundo onde caibam muitos mundos.

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Publicado

2020-09-30

Como Citar

dos Santos, Bethânia Gabrielle, e Fátima Teresa Braga Branquinho. 2020. “Humanos, Sempre-Vivas E Outros-Que-não-Humanos: Coletando E Compondo O Mundo Comum No Espinhaço Meridional-MG”. Anuário Antropológico 45 (3):44-63. https://doi.org/10.4000/aa.6591.

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