MULHERES COMO SUJEITOS: NEM TUDO É SILÊNCIO
DOI:
https://doi.org/10.26512/aguaviva.v5i3.27023Palavras-chave:
Mulher. Violência. Corpo colonizado. Romance de formação. Sonia Regina Bischain.Resumo
O presente artigo analisa, a partir do romance Nem tudo é silêncio (2010), de Sonia Regina Bischain, a violência que perpassa a vida das personagens na narrativa desde a colonização até a democracia atual. Nesse sentido, partindo da representação da violência na literatura brasileira contemporânea, discuto particularidades dessas figuras, as quais permitirão desenvolver, a partir da visão da mulher, a não superação da colonialidade na modernidade. Ademais, o corpo feminino se torna um “corpo colonizado” e será o protagonista desse romance de formação, reivindicando o lugar da mulher como sujeito. Diante disso, problematizo as questões que envolvem esse percurso histórico violento brasileiro e a importância da literatura a respeito dessas temáticas.
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