NA ERA DA MULTIPLICIDADE: FRAGMENTAÇÃO, INTENSIDADE E VELOCIDADE NO CONTO CATÁSTROFE, DE LUIZ VILELA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26512/aguaviva.v4i1.22625

Palavras-chave:

Literatura Contemporânea. Conto. Fragmentação. Multiplicidade.

Resumo

A narrativa contemporânea, em seus múltiplos suportes, converte-se num espaço amplo e privilegiado ao retratar temáticas sociais e ficcionalizar tensões cotidianas. Como marca desse período, a literatura apresenta-se de maneira esfacelada e fragmentada revelando novas nuances e possibilidades de configuração. A partir dessas considerações iniciais, o presente artigo intenciona tecer considerações acerca dessa condição experimentada pela literatura contemporânea. Para tanto, analisará o conto Catástrofe (2002), do escritor Luiz Vilela. Identificamos nessa narrativa, as características marcantes desse cenário em que a fragmentação e a intensidade ditam a tônica das relações sociais. No conto cotejado, a expressividade se apresenta pela ausência de um narrador. Assim, o leitor é levado à apresentação dos fatos pela força constitutiva de diálogos fragmentados, intensos e velozes que desvelam um sujeito fragmentado.

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Biografias Autor

Rondinele Aparecido Ribeiro, UNESP-Assis

Aluno regular no Programa de Pós-graduação em Letras da UNESP-Assis (linha Literatura e Estudos Culturais). Licenciado em Letras-Literatura pela UENP-CJ (2011). Possui graduação em Pedagogia pela UCESP-SP (2017). Tem especialização em Língua Portuguesa. Também concluiu especialização em Cultura e Literatura Brasileira. É Integrante do Grupo de Pesquisa Cultura Popular e Tradição Oral: Vertentes. Desenvolve pesquisa acerca da ficção na mídia a partir dos pressupostos advindos da Literatura Comparada. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em, Literatura Brasileira, Teoria Literária, Literatura Comparada e Estudos Culturais.

Eduardo Dias da Silva, UnB e SEEDF

Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Literatura da Universidade de Brasília (PósLIT/UnB), Mestre pela mesma instituição no Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada (PPGLA/UnB) (2014), Especialista em Metodologia no Ensino de Língua Portuguesa e Estrangeira pelo Centro Universitário Internacional - UNINTER (2013), Licenciado em Letras - Francês pela Universidade de Brasília (2006), Português e Inglês pelo Instituto de Ciências Sociais e Humanas de Valparaíso/GO (2017) e em Pedagogia pela Faculdade de Ciências de Wenceslau Braz - FACIBRA, (2015). Foi Supervisor Acadêmico na área de língua francesa do Programa Permanente de Extensão UnB Idiomas (2009-2014). É pesquisador dos Grupos CNPq FORPROLL (Formação de Professores de Língua e Literatura) e GIEL (Grupo Interdisciplinar de Estudos da Linguagem), membro da Associação Brasileira de Linguística (ABRALIN), da Associação de Linguística Aplicada do Brasil (ALAB), Associação Brasileira de Literatura Comparada (ABRALIC) e da Associação de Professores de Francês do Distrito Federal (APFDF). É professor de Educação Básica na Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal - SEEDF, ministrando aulas de francês língua estrangeira (FLE) no Centro Interescolar de Línguas de Sobradinho - CILSob/DF (2014-2015). Diretor fundador do Centro Interescolar de Línguas 01 do Paranoá (CIL Paranoá) de 2016 a 2017, pela mesma Secretaria. Tendo a Didática de Línguas, os Estudos sobre Oralidade em Língua Estrangeira, Teorias Curriculares, Ensino e aprendizagem de LE/L2, Práticas de Leitura, os Estudos sobre Gêneros Discursivos/Textuais, os (Multi)Letramentos e Transculturalidade em ambientes de ensino-aprendizagem, bem como a Formação de Professores como norteadoras das atividades e interesses de pesquisa e ensino em perspectiva transdisciplinar com a Linguística, a Linguística Aplicada (Crítica), a Literatura, a Educação e ciências afins.

Publicado

2019-06-28

Como Citar

RIBEIRO, Rondinele Aparecido; SILVA, Eduardo Dias da. NA ERA DA MULTIPLICIDADE: FRAGMENTAÇÃO, INTENSIDADE E VELOCIDADE NO CONTO CATÁSTROFE, DE LUIZ VILELA. Revista Água Viva, [S. l.], v. 4, n. 1, 2019. DOI: 10.26512/aguaviva.v4i1.22625. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/aguaviva/article/view/22625. Acesso em: 22 dez. 2024.