UMA VIDA DE AGRURAS E POÉTICAS EM CAROLINA MARIA DE JESUS E CONCEIÇÃO EVARISTO
A ESCRITA COMO UM PLANO IMAGINÁRIO DE LIBERDADE
Mots-clés :
Carolina Maria de Jesus;, Conceição Evaristo, valor estético, escrita negra e feminina.Résumé
Este artigo objetiva tratar sobre a relevância da produção literária das escritoras brasileiras Carolina Maria de Jesus e Conceição Evaristo, com vistas a denunciar o apagamento do valor estético de suas obras pela crítica. Os romances Diário de Bitita (2014) e Becos da Memória (2017) servirão de esteio para que as aproximações entre as autoras e também as protagonistas, Bitita e Maria Nova, sejam vislumbradas. Ao nosso ver, a fome e a miséria, assim como o amor pelos livros e pela educação, são características que, ao compor as vozes narrativas das jovens, abrem discussões sobre a desvalorização da escrita negra e feminina no contexto brasileiro. Notamos que, dentro e fora do tecido literário, a escrita se torna uma plano imaginário de liberdade para Carolina, Conceição, Bitita e Maria Nova.
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