O CONTO DA AIA, DE MARGARET ATWOOD E A KUKA DE KAMAIORÁ, DE LEILAH DE ASSUMPÇÃO: QUESTÕES DE GÊNERO E DISTOPIA
DOI :
https://doi.org/10.26512/aguaviva.v6i3.41707Mots-clés :
Distopia, Gênero, Totalitarismo, PatriarcadoRésumé
O objetivo deste artigo foi analisar as questões de gênero presente em narrativas distópicas. Os objetos de estudo foram as obras “O conto da Aia”, de Margaret Atwood e a “A Kuka de Kamaiorá”, de Leila de Assumpção. A questão norteadora do trabalho foi: quais as similitudes e diferenças presentes no romance “O conto de Aia” e na peça “A Kuka de Kamaiorá”? Foram instrumentais para a consecução desse trabalho o enfoque nas questões de gênero como um fator determinante para o desempenho das funções sociais, os conceitos de totalitarismo, distopia e patriarcalismo. O recorte contempla as representações que envolvem o feminino e os direitos reprodutivos da mulher. O método de análise foi o comparativismo literário, por meio das similitudes e diferenças entre as obras analisando dessa maneira as diferentes facetas do totalitarismo em ambas as distopias. Para a metodologia de análise foi empregada a revisão bibliográfica, e para a análise e interpretação dos textos a técnica Close Reading (leitura cerrada). O aporte teórico foi provido por Judith Butler, Simone de Beauvoir, Tânia Franco Carvalhal, Elaine Showalter.
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