A EVOLUÇÃO DA LITERATURA FANTÁSTICA DE "AS ROSAS”, DE JÚLIA LOPES DE ALMEIDA A “AS FLORES”, DE AUGUSTA FARO

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.26512/aguaviva.v6i2.38238

Mots-clés :

Literatura fantástica. , Fantástico. , Neofantástico. , Júlia Lopes de Almeida, Augusta Faro.

Résumé

Este artigo pretende discutir a construção do fantástico clássico e do fantástico contemporâneo nos contos As rosas, de Júlia Lopes de Almeida, integrante da obra Ânsia eterna (2019) e As flores, de Augusta Faro, da obra A friagem (1999). A pesquisa será de cunho bibliográfico e realizará um breve percurso pelos teóricos do fantástico clássico, como Todorov (2017) e Bessière (2012) e do fantástico contemporâneo, também chamado de neofantástico, como Alazraki (1990) e Roas (2014). Objetiva-se analisar a presença do fantástico na obra de Júlia Lopes de Almeida e a evolução do gênero na narrativa de Augusta Faro. Além disso, é de fundamental importância trazer à tona os escritos de Almeida, importante escritora do século XIX, esquecida pela historiografia literária brasileira. Isso também aconteceu com Faro, que tem sua prosa alegórica pouco mencionada no cenário atual.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur-e

Cristina Loff Knapp, UCS

Possui graduação em Licenciatura Plena Em Língua Portuguesa pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1999), Mestrado em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2002) e Doutorado em Literatura Comparada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2010). Atualmente, é Doutora Adjunto I, da Universidade de Caxias do Sul atuando no Curso de Letras. Os principais interesses são: literatura brasileira, literatura infantil, estágios de ensino fundamental e médio na área da Literatura Brasileira, Leitura e produção textual.

Alana Brezolin, UCS

Graduada em Letras - Língua Portuguesa pela Universidade de Caxias do Sul -UCS.

Références

ALAZRAKI, Jaime ¿Qué es lo neofantástico? Mester, EUA, vol. 19, n. 2, p. 21-33, 1990. Disponível em: https://escholarship.org/uc/item/7j92c4q3. Acesso em: 24 abr. 2021.

ALMEIDA, Júlia Lopes de. A casa dos mortos. In: ALMEIDA, Júlia Lopes de. Ânsia eterna. 2. ed. Brasília: Senado Federal, v. 2, 2019. p. 69-71. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/580577. Acesso em: 05 abr. 2021.

ALMEIDA, Margarida Lopes de. Biografia de Dona Júlia. In: ALMEIDA, Júlia Lopes de. O funil do diabo. Florianópolis: Editora Mulheres, 2015.

BESSIÈRE, Irène. O relato fantástico: forma mista do caso e da adivinha. Tradução de Biagio D’Angelo e Maria Rosa Duarte de Oliveira. Revista FronteiraZ: Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária, São Paulo, n. 9, p. 305-319, 2012. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/fronteiraz/article/view/12991. Acesso em: 10 abr. 2021.

FARO, Augusta. As flores. In: FARO, Augusta. A friagem. 2. ed. São Paulo: Ateliê Editorial, 1999, p. 46-58.

IGNÁCIO, Ewerton de Freitas. Incomunicabilidade no cerrado goiano: uma leitura de A friagem, de Augusta Faro. Revista Plurais- Virtual- , Universidade Estadual de Goiás, vol. 3, n. 2, 2013, p. 47-57. Disponível em: https://www.revista.ueg.br/index.php/revistapluraisvirtual/article/view/2270. Acesso em 20 abr. 2021

MATANGRANO, Bruno Anselmi; TAVARES, Enéias. Fantástico brasileiro: o insólito literário do romantismo ao fantasismo. Curitiba: Arte & Letra, 2019.

MENEGASSI, Nívea de Souza Moreira; BORGES, Luciana. A representação feminina na contística de Augusta Faro: corpo, erotismo e sexualidade. In: NEVES, Adriana Freitas [et al]. Estudos interdisciplinares em humanidades e letras. São Paulo: Blucher, 2016, p. 429-444. Disponível em: https://www.blucher.com.br/livro/detalhes/estudos-interdisciplinares-em-humanidades-e-letras-1285. Acesso em: 05 jan. 21.

MIGUEL-PEREIRA, Lúcia. Prosa de ficção: de 1870 a 1920. Belo Horizonte: Itatiaia, 1988.

NIELS, Karla Menezes Lopes. Profano, maldito e marginal: o conto fantástico na literatura brasileira. REVELL: Revista de Estudos Literários da UEMS, Dourados, vol. 1, n. 8, p. 08-22, 2014. Disponível em: https://periodicosonline.uems.br/index.php/REV/article/view/392. Acesso em: 27 fev. 2021.

PIGLIA, Ricardo. O laboratório do escritor. Tradução de Josely Vianna Baptista. São Paulo: Iluminuras, 1994.

ROAS, David. A ameaça do fantástico: aproximações teóricas. Tradução de Julián Fuks. São Paulo: Editora Unesp, 2014.

SILVA, Jéssica Mara Bergonzini. Mulher, colonização e descolonização em contos de Júlia Lopes de Almeida. 2018. 109 p. Dissertação (Mestrado) – Departamento de Letras, Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, RO, Brasil, 2018. Disponível em: http://www.cid.unir.br/uploads/91240077/Dissertacoes%20defendidas/Turma%202016/12.%20Jessica%20Mara.pdf. Acesso em: 18 fev. 2021.

TODOROV, Tzvetan. Introdução à literatura fantástica. Tradução de Maria Clara Correa Castello. São Paulo: Perspectiva, 2017.

Téléchargements

Publié-e

2021-08-13

Comment citer

LOFF KNAPP, Cristina; BREZOLIN, Alana. A EVOLUÇÃO DA LITERATURA FANTÁSTICA DE "AS ROSAS”, DE JÚLIA LOPES DE ALMEIDA A “AS FLORES”, DE AUGUSTA FARO. Revista Água Viva, [S. l.], v. 6, n. 2, 2021. DOI: 10.26512/aguaviva.v6i2.38238. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/aguaviva/article/view/38238. Acesso em: 23 nov. 2024.