O ARQUÉTIPO DA MULHER SELVAGEM NA POESIA DE MARLI WALKER

Andresa Evellyn de Freitas; Rosana Rodrigues da Silva

doi:10.26512/aguaviva.v8i3.47261

Autores

Andresa Evellyn de Freitas Universidade do Estado de Mato Grosso, Sinop, Brasil https://orcid.org/0009-0001-3273-7790
Rosana Rodrigues da Silva Universidade do Estado do Mato Grosso, Sinop, Brasil https://orcid.org/0000-0002-5946-9124

DOI:

https://doi.org/10.26512/aguaviva.v8i3.47261

Palavras-chave:

POESIA, ARQUÉTIPO, MULHER SELVAGEM, AUTORIA FEMINIA

Resumo

Neste artigo, analisamos o arquétipo feminino na obra poética Jardim de ossos (2020), da autora Marli Walker, com base nos estudos da psicóloga junguiana, Clarissa Pinkola Estés, que nos contos da obra Mulheres que correm com os lobos: mitos e histórias do arquétipo da mulher selvagem (2018), desenvolve narrativas acerca da natureza selvagem feminina que determina a força contida dentro de cada mulher. A autora Marli Walker cria imagens poéticas que dão vazão à mulher guerreira, trazendo à tona o despertar da loba adormecida. Seus versos formam um jardim de poesia, marcado pelo desabafo, pelo estranhamento de si mesma e o seu reconhecimento libertador, figurados poeticamente em imagens da ancestralidade, de ossos e flores.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Andresa Evellyn de Freitas, Universidade do Estado de Mato Grosso, Sinop, Brasil

Acadêmica de Letras Português e Inglês pela Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) - Campus Sinop. Bolsista de Iniciação Científica entre 2020 e 2022. Participou do projeto de pesquisa Educação literária: o PNLD no contexto escolar mato-grossense. Em 2017 foi bolsista do projetos de ensino Arte por toda parte: teatro e voluntária do projeto de ensino Jornal da Escola IF-In: FORMA pelo Instituto Federal de Rondônia (IFRO) - Campus Ariquemes.

Rosana Rodrigues da Silva, Universidade do Estado do Mato Grosso, Sinop, Brasil

Doutora em Letras pela UNESP de São José do Rio Preto (2003). Mestre em Letras pela UFRGS (1997) e graduada em Letras pela UNESP, campus de Assis (1992). Professora efetiva da UNEMAT,(Universidade do Estado do Mato Grosso), campus de Sinop, do curso de graduação em Letras, do Mestrado profissionalizante (PROFLETRAS) e do mestrado acadêmico (PPGLetras). É líder do grupo de pesquisa: Estudos comparativos de Literatura: tendências identitárias, diálogos regionais e vias discursivas; é membro do Grupo de Trabalho Leitura e Literatura Infantil e Juvenil (ANPOLL).

Referências

ANTUNES, Arnaldo. Sobre a origem da poesia. 2000. In: MOREAU, Gisela. Poemas para dançarmos. São Paulo, 2000.

BASSOLS, Miquel. O inconsciente feminino e a ciência. Revista Lacan XXI, 2016.

BOLEN, Jean Shinoda. As deusas e a mulher: nova psicologia das mulheres. São Paulo: Paulus, 1990.

CANDIDO, Antônio. O estudo analítico do poema. São Paulo: Associação Editorial Humanitas, 1996.

CUNHA, Leo. Poesia para crianças: conceitos, tendências e práticas. Curitiba: Piá, 2012.

ESTÉS, Clarissa Pinkola. Mulheres que correm com os lobos: mitos e histórias do arquétipo da Mulher Selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 2018.

JUNG, Carl Gustav. Estudos Experimentais. Rio de Janeiro: Vozes, 2011.

JUNG, Carl Gustav. Os arquétipos e o inconsciente coletivo. Rio de Janeiro: Vozes, 2000.

LYRA, Pedro. Conceito de poesia. São Paulo: Ática, 1992. Série Princípios.

MARTINS, Camila Alves. Faces do Feminino Sagrado: o arquétipo da mulher selvagem. Dissertação (Mestrado em Ciências da Religião). Universidade Católica de Goiás, 2006.

MORAES, Julia Ribeiro Melo de; ASSUNÇÃO, Laura Farage. O arquétipo da Mulher Selvagem: uma representação visual. 2017. 81 f. TCC (Graduação) - Curso de Comunicação Social, Universidade de Brasília, Brasília, 2017.

PAZ, Octavio. O arco e a lira. São Paulo: Cosac Naify, 2012.

WALKER, Marli. Jardim de Ossos. 1. ed. Cuiabá: Carlini & Caniato Editorial: 2020.

WALKER, Marli. Mulheres silenciadas e vozes esquecidas: três séculos de poesia feminina em Mato Grosso. Carlini & Caniato Editorial, 2021.

ZANIN, Michelle. Poesia contemporânea brasileira. Disponível em: https://www.revistaacademicaonline.com/news/poesia-contemporanea-brasileira-por-michelle-zanin/ Acesso em: 30 mai. 2020.